tag:blogger.com,1999:blog-198886572024-03-07T21:29:01.625-03:00Tássia JaegerCrônicas, artigos, contos, frases, desabafos. Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.comBlogger28125tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-29953535182345851512023-02-09T23:54:00.000-03:002023-02-09T23:54:00.090-03:00Reputação e Endomarketing: o que uma coisa tem a ver com a outra?<p><span style="font-family: trebuchet;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-HfwDnW4jUtj0Bw2F2sJLYbnxZhUWZ6IENnhxu9e1QRZDzbBVyhV3TOaVhQxBEhMsOqf_0LNCJgCVQN6gO9xU9iHEiO9rJsY8VLEhxl6VqDm0Cf_5Z46bnOO4DQ2qmhi9ZGiIjrgGxX_4xqTui3YQis57avU35_UdxJNu38imkuSRYVymb2g/s5184/IMG_3583.CR2" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3456" data-original-width="5184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-HfwDnW4jUtj0Bw2F2sJLYbnxZhUWZ6IENnhxu9e1QRZDzbBVyhV3TOaVhQxBEhMsOqf_0LNCJgCVQN6gO9xU9iHEiO9rJsY8VLEhxl6VqDm0Cf_5Z46bnOO4DQ2qmhi9ZGiIjrgGxX_4xqTui3YQis57avU35_UdxJNu38imkuSRYVymb2g/s16000/IMG_3583.CR2" /></a></span></div><span style="font-family: trebuchet;"><br />Recentemente, em uma das minhas aulas da pós de Comunicação Corporativa, com uma professora excelente por sinal, aprendi que a maior parte do valor de mercado das empresas é representada por ativos intangíveis, como: reputação, confiança, marca e cultura. Em se tratando de reputação, cabe explicar que ela é medida pela soma das percepções de clientes, investidores, fornecedores, regulamentadores, comunidade, analistas, mídia e empregados sobre seu produto e/ou serviço, performance, atividades, organização e, vejam só, empregados.</span><p></p><p><span style="font-family: trebuchet;">Como é possível notar, nesse processo de mensuração da reputação, vemos empregados como as pessoas que têm percepções, assim como as que estão sendo percebidas. Ou seja, os empregados são parte importantíssima da reputação da empresa, pois são levados em conta tanto quando avaliam, quanto quando são avaliados. São eles que elogiam ou criticam a empresa, e eles que são elogiados ou criticados como parte da empresa.</span></p><p><span style="font-family: trebuchet;">Entendida essa correlação, vamos dar mais um passo. Quando a reputação é positiva, resultado das somas das percepções dos públicos sobre os fatores-chave da organização, a empresa só tem a ganhar. Uma companhia com boa reputação é aquela que, geralmente, ocupa posição de liderança, detém a confiança e lealdade de seus públicos, apresenta os melhores resultados, tem menor risco de crise e mais rapidez de recuperação, e atrai os melhores talentos. Observe o último ponto: atrai os melhores talentos. Novamente, aqui falamos de empregados. Afinal, se a empresa é boa para se trabalhar, os bons profissionais querem fazer parte dela. E eu ainda incluiria, aqui, que uma organização com boa reputação retém os melhores talentos. Ou seja, os melhores ficam e os melhores vêm.</span></p><p><span style="font-family: trebuchet;">O que se tira de conclusão dessa breve análise é que reputação externa e Endomarketing têm mais em comum do que você podia imaginar. Como já expliquei em artigos anteriores, Endomarketing é um conjunto de estratégias e ações que buscam engajar o funcionário para os objetivos da empresa, assim como trabalhar internamente a imagem da organização, vendê-la para o empregado, a fim de gerar o orgulho de pertencer. Agora fica mais fácil ligar os pontos, não é mesmo? Se por meio do Endomarketing é possível aumentar engajamento, senso de dono e orgulho de fazer parte, esse processo de comunicação é um grande aliado da reputação externa. Ao estar satisfeito com o seu trabalho, o colaborador se torna promotor da marca. E é aí que employee branding trabalha a favor da empresa.</span></p><p><span style="font-family: trebuchet;">Resultado dessa conta toda? Empregado feliz percebe os demais empregados felizes e uma parcela importante da reputação da empresa está garantida. Portanto, cabe a nós, profissionais de marketing e Endomarketing trabalharmos a comunicação integrada para que interno e externo trabalhem juntos pelo objetivo maior de valorizar os ativos intangíveis citados no início desse artigo: reputação, confiança, marca e cultura.</span></p><p><span style="font-family: trebuchet;">Artigo publicado originalmente em Coletiva.net: https://coletiva.net/artigos-home/reputacao-e-endomarketing-o-que-uma-coisa-tem-a-ver-com-a-outra,297610.jhtml</span></p>Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-2974253369750285892023-02-09T23:31:00.003-03:002023-02-09T23:43:02.176-03:00Líder: o canal de Comunicação Interna mais efetivo<p><span style="font-family: trebuchet;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1o2Cmh2Gp1iCLPZQVCqUzzpaB7QD3079WP39E86S2e2Zo3cdVfudp1pxUvhjWgiKWnR5yuWSLgUTxBOLbUL8P8n-T6jiYBlfs5iw9Gxe60O5aKx6nbYXOwY9NSDK3Oy5pPK8GNRxO-7t1sI7aK51H52DDb1NRo8axr_OxjHEGipjDs46ndOA/s5184/IMG_3593.CR2" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3456" data-original-width="5184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1o2Cmh2Gp1iCLPZQVCqUzzpaB7QD3079WP39E86S2e2Zo3cdVfudp1pxUvhjWgiKWnR5yuWSLgUTxBOLbUL8P8n-T6jiYBlfs5iw9Gxe60O5aKx6nbYXOwY9NSDK3Oy5pPK8GNRxO-7t1sI7aK51H52DDb1NRo8axr_OxjHEGipjDs46ndOA/s16000/IMG_3593.CR2" /></a></span></div><span style="font-family: trebuchet;"><br /><div style="text-align: justify;">Divulgada recentemente, a pesquisa de tendências de comunicação interna 2019, feita pela Social Base e Ação Integrada, revela que o canal de comunicação mais relevante na opinião dos respondentes é o gestor imediato (97,9%), seguido da alta liderança (96,5%). A pesquisa ainda mostra que 65,4% das pessoas acredita que o gestor imediato é a iniciativa mais eficaz para se comunicar com os funcionários de uma empresa.</div></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Esses dados, ao meu ver, apenas comprovam o que muitos especialistas da área já apontavam em seus estudos e obras, de que, mesmo em tempos de comunicação digital, a comunicação interpessoal é insubstituível em sua efetividade. O percentual também dá indícios de que a comunicação direta ainda é a mais bem percebida pelos empregados.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Outro resultado da pesquisa, que aponta para este mesmo caminho, diz respeito à priorização das lideranças como canal para desdobramento de campanhas. Ou seja, com 75,8% o líder é o canal mais bem avaliado para efetividade das campanhas de Endomarketing. Com isso, entendemos que, além da comunicação direta, é aconselhável, sim, usar a figura das lideranças como porta-vozes de campanhas, seja para divulgar informações relevantes por meio de canais físicos e digitais – se utilizando de vídeos ou de posts através do perfil do líder em redes sociais corporativas-, como para quaisquer ações que se possa imaginar.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">É importante frisar que só usar lideranças em campanhas não é o suficiente, visto que, ainda hoje, devido à diversidade de públicos e suas restrições de acesso aos canais, ter um líder se comunicando pessoalmente com o seu funcionário é a maior garantia de que a informação irá chegar até ele.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Não é à toa que os treinamentos para gestores se comunicarem melhor são o foco para potencializar a comunicação via liderança. 64,5% dos respondentes apostam, além de capacitações, em mentoria de comunicação para os gestores, assim como pautas periódicas de comunicação direta. Tudo isso com o objetivo de qualificar cada vez mais os gestores na sua habilidade de comunicação, que, por muitas vezes, é deixada de lado por eles diante de outras cobranças, como metas e resultados.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Cabe ressaltar que, além de garantir o cascatamento da informação, um líder comunicador engaja sua equipe, na medida em que ela percebe a preocupação de seu gestor em mantê-la informada sobre acontecimentos, mudanças e processos da empresa, assim como na resolução de conflitos. Em muitos casos, é a comunicação o primeiro fator percebido pelos colaboradores como adjetivo de uma boa gestão. Em consonância com isso, o desafio de Comunicação Interna mais apontado na pesquisa foi justamente o de engajar as lideranças como comunicadores.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Diante dos dados divulgados, fica para 2019, aos profissionais de Comunicação Interna e Endomarketing, o desafio de buscarem soluções de comunicação se utilizando das lideranças, assim como prepará-las para isso. E lembrem-se: o mundo está digital, mas isso não significa que as pessoas e os processos de comunicação mais tradicionais serão substituídos, porque nunca se falou tanto em humanização, diálogo e proximidade como agora.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Artigo publlicado originalmente em Coletiva.net: </span><span style="font-family: trebuchet;"><a href="https://coletiva.net/artigos/lider-o-canal-de-comunicacao-interna-mais-efetivo,291521.jhtml">https://coletiva.net/artigos/lider-o-canal-de-comunicacao-interna-mais-efetivo,291521.jhtml</a></span></p>Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-46018907455645002962023-02-08T21:06:00.009-03:002023-02-09T16:39:55.862-03:00Não diminua quem te faz grande<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibkVYRRTmCbJjeBFbB1QQ7DwSGT-Qu9PJ0-EAT4KGqLYJePA8oknAqkbNmFPCSEZJgizRW2YBS9Nv2s205ecwMNDSq1_76qii_Op_zr_qzrA2lW_NbhRev2orYdoJkq348xRxP2QEr1e3caZCDjxPjPhXgAccaqsF38Uu74roGMbMVWwCIK28/s5184/IMG_3654.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3456" data-original-width="5184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibkVYRRTmCbJjeBFbB1QQ7DwSGT-Qu9PJ0-EAT4KGqLYJePA8oknAqkbNmFPCSEZJgizRW2YBS9Nv2s205ecwMNDSq1_76qii_Op_zr_qzrA2lW_NbhRev2orYdoJkq348xRxP2QEr1e3caZCDjxPjPhXgAccaqsF38Uu74roGMbMVWwCIK28/s16000/IMG_3654.JPG" /></a></div><span style="font-family: trebuchet; text-align: left;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet; text-align: left;">Há poucos dias, uma amiga, que trabalha no setor de Recursos Humanos de uma seguradora, me contou que decidiu trabalhar na área quando, ao cursar a graduação de Administração, se deu conta de que as pessoas são a essência das empresas, afinal, elas é que fazem a engrenagem funcionar. Grande verdade. Mas se isso é tão óbvio, por que então as pessoas não são a prioridade número um em muitas organizações?</span></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Questiono isso porque, se observarmos a maioria dos mapas estratégicos das empresas, veremos que, para se chegar ao resultado econômico-financeiro desejado, a estratégia se inicia na perspectiva de aprendizagem e crescimento, que é justamente a gestão das pessoas, ou seja, o treinamento, o desenvolvimento e o engajamento dos colaboradores, tendo em conta que eles são a base de tudo. Em termos mais simples, só é possível alcançar o resultado que se quer por meio do esforço das pessoas que na instituição trabalham. Portanto, quem deveria ser nosso principal foco?</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Colocada dessa forma, parece inquestionável a relevância do Endomarketing para as corporações, não é mesmo? Se a meta é X e se atinge ou supera ela, quem fez isso? Se os clientes são bem atendidos, quem atendeu? Se a marca é reconhecida como referência no mercado em que atua, quem é responsável por isso? Tudo que a empresa foi, é e será, é graças às pessoas que nela trabalham. Portanto, agradecer a elas reconhecendo-as pelo seu comprometimento e engajamento, assim como solicitar-lhes que deem o seu melhor, é pura e simplesmente parte da estratégia corporativa. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Feita a introdução, lá vou eu puxar brasa para o meu assado. Se, como vimos acima, as pessoas são a força motriz das organizações, a relevância do trabalho de Endomarketing passa a ser irrefutável, visto que ele cuida do engajamento do público interno, buscando tirar dele o seu melhor em termos de proatividade, agilidade, resolutividade, criatividade, empatia, cortesia e comprometimento. Comportamentos esses que resultam, além de resultados financeiros positivos, em bom clima organizacional, retenção de talentos, cultura sólida e reputação no mercado.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Dito isso, nada mais ofensivo para nós, profissionais da área de Endomarketing, do que dizerem que vamos fazer uma festinha da firma, um jornalzinho ou umas artezinhas para mandar por e-mail. Por que essa mania de desvalorizar e tornar menor a Comunicação Interna por aí? Se fosse comunicação externa, seria evento, publicação e projeto gráfico, não? É o público interno menos merecedor do que o externo? Se o público interno é que torna a empresa grande, faz sentido colocar no diminutivo o que é destinado a ele? Parece-me contraditório.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Trabalhar com o público interno, muitas vezes, é mais desafiador do que com o público externo. Não é sair fazendo qualquer coisa. Endomarketing não é padaria. Tem que ter penso, estratégia e, portanto, planejamento (e tempo), da mesma forma que ocorre (ou ao menos deveria) com o público externo. Não dá para pedir hoje um webcard para enviar amanhã sem pensar em "o que vamos falar?", "por que vamos falar?" e "para quem?". Quem são os líderes (e não chefes) que precisam ser os sponsors das campanhas e informações? Quem são os influenciadores? Qual a variedade de públicos que tenho dentro da minha empresa e como atingir a todos juntos ou separados? Qual o propósito da empresa e a cultura que precisa ser fortalecida? Que canais de comunicação devo usar? Qual o cronograma de execução? Será que todo esse trabalho e tudo que estudamos para sermos profissionais de Comunicação Interna pode se reduzir ao diminutivo que se torna depreciativo nesse caso?</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Um professor recentemente defendeu uma teoria com a qual concordo muito. Está faltando a nós, profissionais de Comunicação, nos valorizarmos e nos vendermos como profissionais que somos. Não é porque somos os descolados da empresa, que chamam as reuniões de brain e usam como ferramenta de trabalho redes sociais e referências culturais diversas, que somos menos dignos de respeito como pessoas que estudam e se qualificam para tal função. Sendo assim, fica o meu convite para que a gente não seja cúmplice nessa redução do nosso papel a meros criativos que entregam artezinhas, jornaizinhos, festinhas. Somos os que criam a experiência do colaborador. Ou, se preferirem, Employee Experience, já que o uso de termos em inglês tem se mostrado uma alternativa para sermos mais levados a sério.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><span style="background-color: white; white-space: pre-wrap;">Artigo publicado originalmente em Coletiva.net: <a href="https://coletiva.net/artigos-home/nao-diminua-quem-te-faz-grande,272524.jhtml">https://coletiva.net/artigos-home/nao-diminua-quem-te-faz-grande,272524.jhtml</a></span></span></p>
<!--/wp:paragraph-->Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-30411453756739663302023-02-07T18:09:00.006-03:002023-02-08T23:48:36.041-03:00Endomarketing é mais que comunicação, é estratégia<p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpbkyjCPUEVHiSFll6sbHxC5EKjBudL03BG1O0Wwos_3ZsPNWCAtFTuF4QJBJl2grEpSGzRY_CWMjTprOS3XnW8WPIgiV6Etl10BaEWw4tK74V9O6VbBy881pzruBcmV4pTgWXorVzbEN8x5G9x5E57BumE8SAkRlZwx6ZVIQQQIpqI_1UF3w/s5184/IMG_3641.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3456" data-original-width="5184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpbkyjCPUEVHiSFll6sbHxC5EKjBudL03BG1O0Wwos_3ZsPNWCAtFTuF4QJBJl2grEpSGzRY_CWMjTprOS3XnW8WPIgiV6Etl10BaEWw4tK74V9O6VbBy881pzruBcmV4pTgWXorVzbEN8x5G9x5E57BumE8SAkRlZwx6ZVIQQQIpqI_1UF3w/s16000/IMG_3641.JPG" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: trebuchet;">Posso até resumir o que é Endomarketing com a seguinte frase: um conjunto de ações e estratégias de marketing voltado ao público interno de uma empresa com o objetivo de engajá-lo. Ok, está correto, mas eu iria pouco um além, afinal, Endomarketing é bem mais do que fazer marketing para dentro. Tanto é que muitas empresas - que já se conscientizaram da sua relevância em termos de estratégia organizacional - criaram e solidificaram uma área ou núcleo de Endomarketing dentro de seus departamentos de Marketing.</span></span></div><p></p><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Para explicar melhor o conceito de Endomarketing, vamos começar do começo. O que existia no início, nas empresas, era a Comunicação Interna. Ou seja, criavam-se canais de comunicação com o público interno para que todos os empregados ficassem a par dos acontecimentos da companhia, assim como dos benefícios oferecidos, direitos, deveres e demais avisos de rotinas e processos. Aí, as organizações começaram a se dar conta de que era preciso mais do que apenas comunicar - muitas vezes, apenas de forma reativa. Era preciso atrair, reter e engajar os profissionais. E foi aí que a área de Gestão de Pessoas e a de Endomarketing uniram esforços para atingir esse objetivo. Mas por que essa gana por "engajar"?</span></p><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">O engajamento resulta em um profissional mais produtivo, proativo, empreendedor e, consequentemente, lucrativo. Isso impacta diretamente nos resultados das empresas, sejam eles financeiros ou relacionados à satisfação do cliente. Isto é, profissionais motivados contribuem para a melhoria dos serviços prestados, garantindo qualidade em cada etapa do processo do início até a ponta. E vamos além: quando engajado, o profissional passa a ter orgulho de trabalhar na companhia e se torna agente de reputação da marca, falando bem, "vendendo" a empresa como uma boa escolha para o cliente, assim como para quem procura um bom lugar para trabalhar (employer branding). Mas, para se chegar a esse patamar, é preciso um trabalho duro por parte da empresa no que tange à Gestão de Pessoas e Endomarketing.</span></p><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">O ideal é ter bem claro o EVP da organização. EVP (Employee Value Proposition) é o que a empresa oferece ao empregado em troca de seu trabalho. Para que o profissional entregue tudo que é esperado dele com excelência, é preciso que haja uma relação de troca. Ou seja, a empresa me dá um pacote atrativo de benefícios, e eu devolvo o meu máximo como profissional para ajudá-la a atingir seus objetivos estratégicos. Portanto, o Endomarketing precisa que, de fato, existam esses benefícios para, então, vendê-los.</span></p><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Dito isso, dá para entender porque o Endomarketing ganhou tanta força nas últimas décadas. É preciso pensar em estratégias de marketing para atrair (bons profissionais), reter (pois a alta rotatividade impacta negativamente nos resultados da empresa), integrar (porque um bom clima afeta o desempenho) e engajar (pelos motivos citados acima, entre outros). É preciso pensar em estratégias que unam os propósitos das pessoas ao das empresas em que atuam (porque as pessoas não querem apenas trabalhar por dinheiro, e sim por uma causa). É preciso pensar em estratégias, resumidamente, para elevar o índice de satisfação das pessoas com o seu trabalho. Ganham os profissionais, ganham as empresas, ganha a sociedade, afinal, quem não quer ser feliz no trabalho, não é mesmo?</span></p><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Artigo publicado originalmente em Coletiva.net: <a href="https://coletiva.net/artigos-home/endomarketing-e-mais-que-comunicacao-e-estrategia,233762.jhtml">https://coletiva.net/artigos-home/endomarketing-e-mais-que-comunicacao-e-estrategia,233762.jhtml</a></span></p><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><br /></p>Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-60159488759118290482022-01-07T18:36:00.005-03:002023-02-08T23:50:16.334-03:00O endomarketing sozinho não faz milagre<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: left;"><div style="color: #404040; letter-spacing: -0.054px; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiINFtJMw8oJ416hsOUiyYEeDUHMUCBu7fVHxny4q8zheME1V_jyfdP8-bvV5WXKOwLTe8hQcZ4GLW3v5OdmHwbYQT3lwU-2WbqQtpryu1_Kz001UA8JYtXtOMCTqgJHR6zXw_07pDiYjhNzWsPwaZ9mxVO4a30hexLn62Ow1AEpDCjM7Ai9Hg=s3264" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="2448" data-original-width="3264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiINFtJMw8oJ416hsOUiyYEeDUHMUCBu7fVHxny4q8zheME1V_jyfdP8-bvV5WXKOwLTe8hQcZ4GLW3v5OdmHwbYQT3lwU-2WbqQtpryu1_Kz001UA8JYtXtOMCTqgJHR6zXw_07pDiYjhNzWsPwaZ9mxVO4a30hexLn62Ow1AEpDCjM7Ai9Hg=s16000" /></span></a></div><span style="letter-spacing: -0.054px;"><div style="color: #404040; letter-spacing: -0.054px; text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></span></div><span style="font-family: trebuchet;">Por que as pessoas pedem demissão? Claro que sempre há a possibilidade de terem recebido melhores propostas de emprego sem ao menos estarem procurando por uma nova colocação, mas, em grande parte das vezes, quando recebem essas propostas, é porque já estavam procurando por uma nova empresa para trabalhar. E, se estavam à procura, é porque não estavam mais satisfeitas com o seu emprego atual. Aí, então, voltamos à pergunta inicial deste artigo: por que as pessoas se demitem?</span></span></div><div style="color: #404040; letter-spacing: -0.054px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div><span style="color: #404040; font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;">Uma das linhas, há muito defendidas, diz que as pessoas não se demitem das empresas, e sim das pessoas. Ou seja, elas se demitem dos seus líderes e colegas de trabalho. E esse é um ponto crucial para o endomarketing. Porque de nada adianta empreender esforços para engajar todos os colaboradores, com campanhas de integração e reconhecimento, além de melhoria dos benefícios, se o clima organizacional, em especial, o clima da área - seja ele gerado por falta da afinidade entre colegas ou com a liderança -, for ruim. Daí, pode ser a empresa dos sonhos, com carga horária flexível, espaço para lazer, comida à disposição e seja lá o que for, mas a pessoa não fica.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div></span><span style="color: #404040; font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;">Falando nisso, outro ponto que faz as pessoas se demitirem é a sobrecarga de trabalho. Tudo é urgente e importante. Pois bem, o profissional vai lá, dedica-se, faz horas extras, entrega a demanda solicitada com esmero. E o que acontece com o trabalho? Nada. Quem pediu para ontem geralmente não dá atenção ao trabalho nem ontem, nem hoje e nem amanhã. Às vezes, fica parado meses. Mas era urgente e importante, oras. Aí, para compensar a loucura generalizada, a empresa vai lá e coloca frutas e petiscos disponíveis na cozinha a hora que quiser, uma mesa de ping-pong, videogame, TV, quadra poliesportiva. Mas como o funcionário vai usufruir de tudo isso, se não consegue dar conta de todas as demandas urgentes e importantes? Oferecer diversos benefícios não garante que esteja sendo oferecida qualidade de vida ao trabalhador.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div></span><span style="color: #404040; font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;">E, para provar que isso tudo não está saindo da minha cabeça, uma pesquisa do Instituto Gallup com sete mil pessoas mostrou que 50% delas abandonaram o emprego em algum momento de suas carreiras para fugir do chefe e melhorar sua qualidade de vida. E, ainda, que 65% das pessoas se demitem das empresas por não se sentirem reconhecidas. Líderes, Terra chamando!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div></span><span style="color: #404040; font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;">Vale frisar os pontos de atenção que fazem os funcionários se demitirem dos seus líderes: falta de comunicação, reconhecimento e autonomia, arrogância, e impossibilidade de fazer uso de suas vocações, competências e habilidades. Isso significa que, sem uma liderança inspiradora, comunicadora e flexível, o endomarketing não faz sentido. Portanto, se o seu funcionário se demitiu, desconfie, pois pode ser por sua causa, mesmo que ele nunca te conte isso.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div></span><span style="color: #404040; font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;">Outro dado que impressiona tem a ver com a quantidade de pessoas que ficam adoentadas e se afastam da empresa por conta do trabalho. Os dados da Previdência Social no Brasil mostram que, nos nove primeiros meses de 2018, houve um avanço de 12% em relação ao mesmo período de 2017 no número de licenças por transtornos mentais e comportamentais adquiridos no serviço. Já o afastamento por depressão e ansiedade, aumentou quase cinco pontos percentuais. Em se tratando de empresas, além dos gastos com folha de pagamento de funcionários inativos, colaboradores adoentados e estressados pioram índices como os de rotatividade e de produtividade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div></span><span style="color: #404040; font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;">Mas afinal, o que levou essas pessoas a se afastarem? Dou uma chance de acertar! Isso mesmo: incômodos no dia a dia de trabalho, sobrecarga, falta de reconhecimento, problemas com a liderança, falta de tempo para cuidar da própria saúde - tudo o que já falamos antes.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div></span><span style="color: #404040; font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;">Para concluir e ligar os pontos desse artigo, peguem esse dado: o Instituto Gallup também revelou que 87% dos trabalhadores do mundo inteiro não estão engajados em seu trabalho. O que significa que tem algo muito errado com as empresas, conforme exemplos elencados aqui. Lamentável esse cenário, uma vez que, conforme a mesma pesquisa, o engajamento representa 22% de aumento na produtividade, 21% na lucratividade, 10% em retenção de clientes e diminuição de 37% no absenteísmo, 25% na rotatividade e 48% em acidente de trabalho. Outro levantamento do mesmo instituto traz um dado importantíssimo: profissionais motivados rendem 25% mais do que seus pares sem estímulo para o trabalho.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div></span><span style="font-family: trebuchet;"><div style="color: #404040; letter-spacing: -0.054px; text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;">Considerando a relevância do engajamento do colaborador para as empresas, está na hora delas olharem com outros olhos para o endomarketing, assim como exigirem que os líderes sejam menos gerentes e mais líderes. E, é claro, que andem de mãos dadas com a equipe de endomarketing. Porque sozinho, o endomarketing não faz milagre.</span></div><div style="color: #404040; letter-spacing: -0.054px; text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="color: #404040; letter-spacing: -0.054px;">Artigo publicado em Coletiva.net: </span><span style="letter-spacing: -0.054px; text-align: left;"><span style="color: #404040;"><a href="https://coletiva.net/artigos-home/o-endomarketing-sozinho-nao-faz-milagre,303222.jhtml">https://coletiva.net/artigos-home/o-endomarketing-sozinho-nao-faz-milagre,303222.jhtml</a></span></span></span></div></span></div>Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-58311276910481851722022-01-07T12:02:00.005-03:002023-02-08T23:51:33.208-03:00Pioneirismo, coragem, resistência e amor à Comunicação<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiPOUz-OkgNiO__bM6LqDrOaDDE5cBCE1Z2lyuN5OgYfRVsHV-Fu8_h2_KzfuejLawZokucCmJI3VlppUBm5cwbKc7YNlk_9OOuVJG3awd3lUvMLTrtUm1c9fVBUqdPWoBhaZWfu1x7ibZaITd9kTBOSPMD-j1uSuW0ARrEbazy4dZPthtlw90=s810" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="658" data-original-width="810" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiPOUz-OkgNiO__bM6LqDrOaDDE5cBCE1Z2lyuN5OgYfRVsHV-Fu8_h2_KzfuejLawZokucCmJI3VlppUBm5cwbKc7YNlk_9OOuVJG3awd3lUvMLTrtUm1c9fVBUqdPWoBhaZWfu1x7ibZaITd9kTBOSPMD-j1uSuW0ARrEbazy4dZPthtlw90=s16000" /></a></div><span style="font-family: trebuchet; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; font-variant-ligatures: inherit; letter-spacing: -0.054px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; font-variant-ligatures: inherit; letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div>Jornalistas são profissionais que, em sua grande maioria, são responsáveis por informar e noticiar fatos relacionados a outras pessoas, sejam elas autoridades, celebridades ou pessoas comuns. Ou ainda, sobre instituições, corporações, organizações e empresas. Jornalistas não são a notícia, eles dão a notícia. Da mesma forma, acontece com os publicitários, marketeiros e relações-públicas. Profissões que atuam a fim de promover a reputação e a imagem de pessoas, marcas e empresas. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; font-variant-ligatures: inherit; letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; font-variant-ligatures: inherit; letter-spacing: -0.054px;">Eles não levam a fama; seus clientes, sim. Designers, produtores de eventos, produtores gráficos, técnicos de som e imagem, e demais profissionais do ramo da Comunicação, assim como os mencionados acima, também estão sempre nos bastidores. Seu reconhecimento consiste no sucesso do seu trabalho - reportagem, notícia, nota, programa, artigo, campanha, ação, venda, repercussão, credibilidade, visibilidade e alcance. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; font-variant-ligatures: inherit; letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div></span><span style="font-family: trebuchet;"><div style="text-align: justify;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Porém, há 21 anos, um portal nasceu para mostrar quem são esses profissionais de bastidores que fazem acontecer. Era chegado o momento de noticiar e fazer propaganda desses mestres na arte de promover os outros. O </span><span class="bold" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: 700; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Coletiva.net </span><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">nasceu para reconhecer e valorizar a área da Comunicação. Jornalistas que levam informação para a sociedade por meio de programas de rádio, TV e streaming; escrevem história por meio dos fatos diários nos jornais, sites e blogs; proporcionam conteúdo e entretenimento nas redes sociais. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></div></span><span style="font-family: trebuchet;"><div style="text-align: justify;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Publicitários que criam campanhas que, em muitos casos, além de tornar a marca forte, transmitem uma mensagem de impacto para o público jamais esquecê-la, atravessando décadas. Quem não se lembra de comerciais que consagraram marcas e personagens, como: "Compre, Batom", o eterno garoto Bombril, o Sebastian da C&A, o tio da Sukita? Ou de comerciais cuja mensagem traz posicionamento de marca e conscientização da sociedade, como: </span><span class="italic" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: italic; font-variant: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Retratos da Real Beleza</span></span><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> da Dove, </span><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">O Enterro do Bentley</span></span><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">, </span><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">T</span></span><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">odo bebê é um bebê Johnson's</span></span></span><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><span class="italic" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: italic; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">.</span> Designers que capricharam tanto na criação dos logos, que as marcas viraram objetos de desejo, como: Coca-Cola, Nike, Adidas, MC Donald's, Starbucks, Apple e por aí vai.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></div></span><span style="font-family: trebuchet;"><div style="text-align: justify;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Foi me reconhecendo como profissional que eu fui parar no </span><span class="bold" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: 700; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Coletiva.net</span><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> pela primeira vez. A notícia era minha estreia como escritora e o lançamento do meu livro "Falso Acaso". Depois, fui notícia como sócia de uma pequena agência de publicidade na qual atuei, em uma matéria que falava do aniversário da mesma. Também fui notícia, ao ser a madrinha de alunos de Comunicação que participavam de um desafio chamado XChange, e no qual, felizmente, a minha equipe de afilhados saiu vencedora. Além de me ver com orgulho como notícia, atuei na minha primeira cobertura jornalística como repórter do </span><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: 600; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Coletiva.net</span><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">, durante o Festival de Publicidade de Gramado, em 2013. Também colaborei como articulista, o que ainda faço com muito prazer, como neste momento. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></div></span><span style="font-family: trebuchet;"><div style="text-align: justify;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Estreitando ainda mais meus laços com o</span><span class="bold" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: 700; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"> Coletiva.net</span><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">, já que os meus com a Márcia Christofoli sempre foram estreitos desde nossos incríveis anos como colegas de faculdade, dei início a um projeto que sempre quis e que a Márcia e o Farias compraram - mais uma revista do Selo Tendências, a 'Comunicação Empresarial', já em sua terceira edição. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></div></span><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; font-variant-ligatures: inherit; letter-spacing: -0.054px;">Atualmente, sou coordenadora editorial do Selo Tendências, composto por quatro publicações: a já mencionada Comunicação Empresarial, Academia, Inovação e Comunicação. Diante disso, já posso me considerar parte da história desse veículo de Comunicação gaúcho, cujo papel é tão importante para valorizar a atuação de todos nós que escolhemos a Comunicação para a vida, mantendo-nos informados sobre os movimentos do nosso mercado, assim como sobre tendências, inovações, novidades, cursos e eventos da nossa área. Conhecimento, este, necessário para nos tornarmos cada dia melhores profissionais neste mundo VUCA, onde precisamos estar em constante construção e reconstrução de nós mesmos para seguirmos garantindo e conquistando nosso espaço. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; font-variant-ligatures: inherit; letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div></span><span style="font-family: trebuchet;"><div style="text-align: justify;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Ao </span><span class="bold" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: 700; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Coletiva.net</span><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">, desejo vida longa, e que eu possa seguir parte dessa história, participando, portanto, de seu crescimento, evolução, amadurecimento e muitos aniversários! Parabéns pelo pioneirismo, coragem, resistência e amor à Comunicação. É isso que faz sermos apaixonados por vocês também.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span></div><div style="text-align: left;"><span>Artigo publicado em Coletiva.net: <a href="https://coletiva.net/artigos-home/pioneirismo-coragem-resistencia-e-amor-a-comunicacao,356946.jhtml">https://coletiva.net/artigos-home/pioneirismo-coragem-resistencia-e-amor-a-comunicacao,356946.jhtml</a></span></div><div style="text-align: left;"><br /></div></span></div>Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-31935576574282969842022-01-07T11:30:00.002-03:002023-02-08T23:52:00.242-03:00Carta aberta sobre a depressão<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgnJgurBKcg9soom9Nk-ANr4iTWCZr2ji2K4lAF1NrWv5yOECre8ghLb8Mde221yPArOSs7kBHayZIvxXaLfoNWq49J0z29YLnpkzoK7u8EiPKswup_MnRTJ4_Jh21UNE8MRadqtkwueNu43l1N2F8GWZpZZvojYzABdM1ZKbtnl3a3BcoSNmQ=s1080" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgnJgurBKcg9soom9Nk-ANr4iTWCZr2ji2K4lAF1NrWv5yOECre8ghLb8Mde221yPArOSs7kBHayZIvxXaLfoNWq49J0z29YLnpkzoK7u8EiPKswup_MnRTJ4_Jh21UNE8MRadqtkwueNu43l1N2F8GWZpZZvojYzABdM1ZKbtnl3a3BcoSNmQ=s16000" /></a></div><span style="font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div>Nunca foi um segredo absoluto, mas também nunca foi um assunto sobre o qual falei aos quatro ventos. Era algo que só meus familiares e amigos mais próximos sabiam, afinal, certas coisas só contamos àqueles que nos querem bem e desejam nos ajudar, não é mesmo? Mas já estava mais do que na hora de assumir para, quem sabe, ajudar outras pessoas como eu, porque elas, que passam por isso também, importam mais do que aqueles que vão me julgar maldosamente. Pois bem: sim, eu tenho depressão. Eu e mais 300 milhões de pessoas no mundo. Somos 4,4% da população do planeta. Pronto, agora você já pode se sentir especial.</span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br />Meu nome é Tássia Jaeger, tenho 33 anos, sou jornalista e, fazendo jus à profissão, eu amo escrever. E quer saber? Para mim, certamente, este é o texto mais difícil que já escrevi na vida. Mais difícil, inclusive, que ter escrito o meu próprio livro. Há anos venho tentando tomar coragem para digitar estas linhas. E agora que consegui, escrevo chorando. Mas não porque eu esteja em depressão no momento, e sim porque só eu - e mais esses 4,4% - sei o que é lutar contra mim mesma todos os dias e, felizmente, ganhar a maioria das batalhas. Só eu sei o que é olhar no espelho e ver a minha melhor amiga e a minha maior inimiga ao mesmo tempo. Só eu sei o que é me orgulhar e me decepcionar, me amar e me odiar. Só eu sei o que é persistir quando tudo quer me fazer desistir. Só eu sei o quão forte sou para me consolar e me ajudar sozinha, na maior parte das vezes em que precisei. Só eu sei o quão difícil é falar de algo que me dói tanto, e que ainda são poucos os que entendem e que estão ao seu lado quando você mais precisa.</span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: 600; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Sobre não desistir de si mesmo</span></span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: 600; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span>Eu acho que, no fundo, nunca quis desistir de mim, e essa é a parte mais dura para um depressivo, porque, às vezes, a gente só quer sumir, acabar com aquilo de uma vez por todas. A dor é tanta que a gente só quer parar de chorar, sentir paz, tranquilidade, alívio. É assim que muitos depressivos acabam se suicidando. A saber, dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Combate ao Suicídio, e Setembro Amarelo é um mês dedicado inteiramente à conscientização dessa causa, motivo pelo qual decidi escrever esta carta. Mas voltando, lembro-me de uma das piores crises que tive, há uns cinco anos, quando eu chorava muito, principalmente por não conseguir levantar da cama. E não, eu não queria morrer, eu queria viver, queria voltar a sentir prazer nas coisas que mais amava, queria voltar a ser aquela tagarela, alegre, ativa, divertida de sempre. Eu emagreci 9kg em uma semana, porque além de não me levantar, eu não comia. Não bastava estar afastada de amigos e trabalho, que eu tanto amava, a autoestima tinha ido pelo ralo.</span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br />Para minha sorte, na época, minha gestora, que também tinha depressão, mesmo comigo afastada há dias, tendo cancelado voos, me mandou flores, ligou e disse que era para eu focar na minha melhora, que meu trabalho estava me esperando. A isso, sou eternamente grata. Foi ela também que me disse que pessoas com depressão eram especiais, porque sentiam tudo de forma mais intensa, enxergavam a vida com profundidade, eram muito inteligentes, até geniais. Assim, descobri gênios depressivos como Bethoven, Machado de Assis, Van Gogh, Hemingway e Clarice Lispector (autora da frase que tatuei, que me lembra que "eu sou mais forte que eu"). Foi a primeira vez que ouvi palavras boas sobre a depressão.</span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: 600; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Medo do preconceito</span></span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: 600; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span>Aí você me pergunta, por que eu, Tássia, que sempre fui um livro aberto, escondi isso por tanto tempo - mais precisamente desde os meus 17 anos? Bom, não foram poucas as vezes que ouvi comentários preconceituosos, com palavras pejorativas como "drama", "boletas", "não é certo da cabeça". Com isso, vinha o medo de afastar os amigos, de perder o emprego, de ser taxada de louca, das pessoas sentirem pena. Sabe o que é o mais triste disso tudo? Que já ouvi comentários assim de gente que levanta tantas outras bandeiras, como feminismo, orgulho LGBTQIA+, inclusão social. Acho que a empatia é seletiva mesmo. É uma pena.</span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br />Falar sobre depressão, por mais que já tenha evoluído, ainda é um tabu. Felizmente, as pessoas já estão assumindo que são homossexuais. Felizmente, as mulheres já estão dando um basta ao machismo. Felizmente, já exigimos inclusão para pessoas com deficiência. Já não era sem tempo! No entanto, infelizmente, as pessoas ainda não assumem que têm depressão. Sabe como é: não é feliz, não é motivo de orgulho, não levantamos bandeiras e nem desfilamos pelas ruas falando do Dia do Orgulho Depressivo e nem de Empoderamento Depressivo. Desculpe o sarcasmo, é que talvez a vergonha de falar do assunto seja justamente porque é algo que não é motivo de enaltecimento, e sim de autopiedade.<br />O fato é que depressão não é frescura, drama, falta de Deus. É doença. E se você não consegue entender a gravidade disso, o problemático maior é você, que em vez de ajudar, pode ver uma pessoa tirar a própria vida debaixo do seu nariz, pois fez pouco caso e não enxergou sua responsabilidade em não potencializar o mal ou preveni-lo. Enfim, mesmo com essa doença, eu me orgulho muito da mulher que sou. Sempre lutei bravamente contra essa dor insuportável que só quem tem sente. Quando falei de lutar contra mim mesma e ganhar a maioria das batalhas, eu me referia ao fato de que, mesmo em constante conflito existencial, entrei na faculdade que queria, me formei na profissão para a qual nasci, sempre consegui os empregos que ambicionei, fiz muitos amigos, viajei pelo mundo, comprei meu apartamento, me desafiei e me superei em tudo. Eu resisti, persisti e consegui!</span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: 600; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Qual o gatilho?</span></span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: 600; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span>Eu não sei o que desencadeia a depressão em cada pessoa, qual é o gatilho. Mas o meu eu sei, com certeza. É a frustração de não conseguir mudar as situações, pessoas e cenários que me adoecem. Foi assim na adolescência, quando descobri que eu tinha e comecei a terapia. Tem até uma frase do Chico Buarque que diz: "As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem." Pois é, esse foi e sempre será meu maior fantasma. Eu nunca fui a menina que brincou de bonecas e assistia contos de fadas. Sempre gostei mais das bolitas, do futebol de botão, da corrida de carrinhos de fricção, porém, talvez as novelas ou as propagandas, ou até mesmo o convívio com amigos, me fizeram sonhar com uma vida de comercial de margarina - não tão cafona, mas igualmente feliz e sossegada. O meu imaginário construiu um castelo, só que era de areia e a primeira onda levou. A não-aceitação da vida como ela é, o medo do futuro diferente do que eu tinha planejado para mim são até hoje minha assombração. Quanto mais futuro tem na minha vida, mais distância dos meus sonhos e mais medo aparecem. Sabe aquela máxima "só depende de você"? Não funciona no meu caso, porque, definitivamente, se dependesse só de mim, tudo seria bem diferente.</span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br />Com o tempo, desenvolvi ansiedade também. É, exatamente isso que você pensou. Como se não bastasse a depressão, mais essa... Sofro por antecipação o tempo todo. De todas as possibilidades de algo, sempre imagino a pior, a que mais me afetará. Tenho muita dificuldade para focar no lado bom das coisas, tudo que é ruim pesa bem mais e apaga o bom como um temporal. Sou ótima conselheira, entretanto, sou a legítima "faça o que eu digo, não faça o que eu faço". Choro baixinho antes de dormir, choro no banho, choro alto. Do nada, os pensamentos negativos me invadem e vem uma bad, como se diz hoje em dia. Fico me questionando "Por que comigo? Eu, que sempre fiz o bem para todo mundo?". Se fecha o tempo e o céu fica cinza, piora, por isso busco o sol. Se estou em um ambiente no qual eu me sinta um peixe fora d'água, fico praticamente asfixiada com ele. Desconfio de quem mente ou omite, me afasto de quem me passa energia negativa ou agride meus valores, rompo laços com quem se torna tóxico. Vou do abraço de urso ao porco espinho. Há vários gatilhos que potencializam meus sintomas, como clima, ambientes, pessoas, brigas. Minha cabeça não para um segundo e, garanto, isso é enlouquecedor. Se eu pudesse me autoproteger de tudo que pode me perturbar ainda mais, ah, eu faria. Não controlar os próprios pensamentos é aprisionador.</span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: 600; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Fim do tabu nas empresas</span></span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: 600; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span>Mas o que me motivou a falar disso só agora? Bom, já faz alguns anos que trabalho com Comunicação Corporativa. Nos últimos seis, dedicados exclusivamente à Comunicação Interna e Endomarketing, vi pouco ou nenhum movimento nas organizações para falar abertamente sobre depressão com seus profissionais e oferecer suporte e apoio psicológico. Já evoluímos tanto falando de Orgulho LGBTQIA+, inclusão de PCDs, empoderamento feminino. Por que, então, ainda engatinhamos para falar de saúde mental? Se a depressão é uma das maiores causas de afastamento dos colaboradores, o que as empresas estão fazendo para ajudá-los? Passamos a maior parte do nosso dia no trabalho, nossos colegas são praticamente nossa segunda família, e nossa vida pessoal é realmente ignorada como se fôssemos máquinas?</span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br />Precisamos falar sobre depressão nas empresas, porque ter um funcionário afastado não é malandragem. Temos o mês de setembro inteirinho para falar disso, e que bom, mas este assunto deveria ser tema todos os dias, até porque, todos os dias, a cada 40 segundos, uma pessoa se mata.</span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: 600; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Meu lado ensolarado</span></span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: 600; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span>Nem tudo são lágrimas e eu não sou um poço de tristeza como este texto pode ter feito parecer. Na verdade, costumo ser mais feliz do que triste. A minha tristeza e melancolia se apresentam quando algo ruim está acontecendo na minha vida ou quando situações que me fazem adoecer ficam se repetindo. Mas há muitas coisas que me fazem feliz, como, por exemplo: o verão. Ah, o verão. Se eu pudesse, não perderia um dia de sol. Faria meu escritório na praia. Perder um dia de sol nos dias livres, aí sim, me entristece muito. Também amo viajar. Passaria facilmente a vida inteira rodando por aí conhecendo lugares e gente nova. Têm coisas que não faço com a frequência que gostaria, mas só de lembrar de quando as fazia, já sequei minhas lágrimas e estou sorrindo. Ler um bom livro deitada na rede no final da tarde, andar de bicicleta na orla, tomar banho sol e de mar, sair com os amigos para beber e dar risada, dançar um pagodinho, tomar um chimarrão no parque...</span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br />Portanto, se você tem um amigo que tem depressão, potencialize o lado ensolarado dessa pessoa. Faça a luz dela brilhar junto com o sol. E não esqueça que o sol é um ótimo aliado, assim como os exercícios físicos e a terapia, de uma pessoa com depressão. Leve-a para o parque, para a praia e para fazer esportes com você. Tire-a de casa, sempre! Um depressivo já é prisioneiro de sua cabeça, então liberte-o da prisão das quatro paredes. E você aí, que tem o mesmo problema que eu, lembre-se: eu resisti, persisti e consegui. Você também consegue e será seu maior troféu! Que venham os dias de luz.</span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: left;"><span><span style="color: #404040; font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;">Artigo publicado em Coletiva.net: </span></span><span style="background-color: transparent; letter-spacing: -0.054px; text-align: left;"><span style="color: #0000ee; font-family: trebuchet;"><u>https://coletiva.net/artigos-home/carta-aberta-sobre-a-depressao,373215.jhtml</u></span></span></div>Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-47566418256426716742022-01-07T10:17:00.007-03:002023-02-08T23:52:29.400-03:00Home Office: o lado bom do lado ruim<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px; text-align: left;"><div style="color: #404040; letter-spacing: -0.054px; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjGpU1eZqyLZBwMzuNTxOch6jY51fHXu-OHgjfDlpm-YgkqqBqtKStupc08HrJrKfWVCE5pzplyu0aJaCfqgJQzSPrBOegxLMt6B7BzAcBuUaYcLPWkNUof2zTrgop-mcAhvfF0vMmBbjlgrOHZ1P7D_60bFkulx2pQ4jMzjSrB1FyuXyux3e0=s5184" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3456" data-original-width="5184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjGpU1eZqyLZBwMzuNTxOch6jY51fHXu-OHgjfDlpm-YgkqqBqtKStupc08HrJrKfWVCE5pzplyu0aJaCfqgJQzSPrBOegxLMt6B7BzAcBuUaYcLPWkNUof2zTrgop-mcAhvfF0vMmBbjlgrOHZ1P7D_60bFkulx2pQ4jMzjSrB1FyuXyux3e0=s16000" /></a></div><span style="font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div><div style="color: #404040; letter-spacing: -0.054px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;">O contexto social imposto pelo coronavírus dividiu os trabalhadores em dois lados: time home office e time presencial. Apesar de também ter o pessoal do time híbrido. Diante deste cenário, assumo que, há alguns anos, eu era irredutível ao afirmar que nunca me adaptaria ao home office, devido ao meu perfil comunicativo e social. Ledo engano. O que eu não imaginava é que março de 2020 fosse mudar totalmente minha opinião. Ao começar a trabalhar em casa, só enxerguei benefícios, ainda mais atuando em uma área cujas tarefas são totalmente possíveis em formato remoto. Ganhei bem mais foco, produtividade, organização, gestão do tempo e bem-estar. Consequentemente, me senti bem mais motivada e satisfeita com o trabalho. Que sensação boa começar uma tarefa e poder ir até o fim sem interrupções. Que paz trabalhar sem fones de ouvido, usados para não me desconcentrar com os ruídos do ambiente e colegas - mesmo que não por mal. Que prazer poder assaltar a geladeira e não ter que ficar separando o lanche para levar e, ainda, poder fazer meu próprio almoço e já deixar a louça limpa!</span></div><div style="color: #404040; letter-spacing: -0.054px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div><span style="color: #404040; font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;">Isso sem falar das vantagens ao considerar o tempo que a gente ganha de vida. Pelos meus cálculos, ao trabalhar em casa, economizo um pouco mais de 1h para ir, 1h para voltar, o valor do transporte, o tempo e desconforto do deslocamento de quem depende de transporte público e o gasto com comida de restaurante. E ainda ganho a possibilidade de usar o intervalo do almoço para ir no super, farmácia, médico, ou apenas almoçar em família. A vida pessoal finalmente está pedindo licença para a profissional e dizendo: "Oi, eu existo! E está tudo bem, e mais certo do que nunca". Nada mais exaustivo do que ter que trabalhar o dia inteiro sem respiro, e ao chegar em casa ter que usar o tempo que sobra para lavar as roupas, limpar a casa, pagar as contas, fazer o super, passar na farmácia, preparar a janta e, se sobrar tempo, cuidar da saúde mental e física, na terapia e academia. Estando em casa, dá para usar o tempo pré e pós-expediente para cuidar da vida em vez de se deslocar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div></span><span style="color: #404040; font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;">Além das minhas percepções, comecei a me informar e atestar que o home office já é uma realidade em vários países há muito tempo. Mas Brasil é Brasil e, infelizmente, tudo demora mais para evoluir por aqui. Pensei que eu não veria em vida isso acontecer, e tenho consciência de que só está acontecendo por conta de uma crise sanitária. Lamentável a ausência de um olhar humano e exato ao mesmo tempo sem que algo ruim precise acontecer.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div></span><span style="color: #404040; font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;">Como profissional especializada em Comunicação Interna e Endomarketing, sempre tive esse olhar mais empático focado na qualidade de vida do trabalhador. Sempre acreditei e tive dados que comprovam que o funcionário é muito mais engajado e entrega melhor seu trabalho quando a vida dele é levada em conta. Melhor ter um funcionário que estende 30 min o almoço para poder levar o filho na escola, do que um desmotivado porque é um pai nada participativo que só trabalha. Essa é apenas uma forma de ilustrar as várias necessidades das pessoas além do trabalho que, nem sempre, são consideradas e ainda passam por vagabundagem.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div></span><span style="color: #404040; font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;">Virei time home office, não escondo. Claro que me adaptarei a escolha que a empresa onde eu estou fizer, mas só consigo enxergar pontos fortes no novo modelo, tanto para as organizações, que economizam, como para os profissionais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div></span><span style="color: #404040; font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;">Felizmente, hoje estou atuando numa empresa que têm se mostrado atenta e conectada com as mudanças que o mundo está vivenciando, deixando as pessoas livres para trabalharem de onde quiserem e confiando nelas. Essa é a palavra que dá o tom deste artigo: CONFIAR. Muitas organizações são contra o home office porque não confiam que seus empregados estarão de fato trabalhando. Aí eu convido à reflexão: se o funcionário performava bem presencialmente, seguirá assim ou será ainda melhor, porque este é o perfil dele. E aquele que já não performava bem presencialmente, talvez seja a hora para rever sua permanência. Resumindo, quem já era bom, se torna ainda melhor.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div></span><span style="color: #404040; font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;">Eu sou jornalista e, portanto, super comunicativa. Adoro pessoas. Mas, ao mesmo tempo, também gosto de trabalhar sozinha para me concentrar. E não há como negar que o ambiente corporativo não é um aliado desse objetivo. A quantia exagerada de reuniões - em sua maioria que poderiam ser um e-mail, o tempo de duração que rouba o tempo de produção, além das distrações, como o café, o bate papo com os colegas, e as interrupções que dificultam o foco são apenas alguns exemplos dos inimigos do "tempo é dinheiro". Trabalhei numa empresa cuja quantia de reuniões era tão exagerada e o tempo de duração tão longo, além da total falta de objetividade, que me traumatizei. Quando acabavam as reuniões do dia, já acabava o expediente, e eu tinha que fazer hora extra o tempo todo para poder fazer as tarefas que não fiz por conta das reuniões.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div></span><span style="color: #404040; font-family: trebuchet; letter-spacing: -0.054px;"><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;">Antes não havia comparativo. Hoje, sim. Consigo ver minha vida antes e depois do home office e sei o quanto ganhei em qualidade profissional e qualidade de vida. Espero que tudo que estamos vivendo de ruim ajude a construir algo bom. Estamos perdendo pessoas que amamos para um vírus, mas também perdemos elas diariamente ao ficarmos muito mais tempo vivendo a empresa do que a nossa vida.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div></span><span style="font-family: trebuchet;"><div style="color: #404040; letter-spacing: -0.054px; text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;">Quem me conhece sabe o quanto amo trabalhar e vou sempre dar o meu melhor. Mas os 33 anos me mostraram que é preciso equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e que tem mais gente que precisa de mim além dos meus colegas. Inclusive, eu ando precisando mais de mim. Que o lado ruim traga o lado bom, do olhar mais humano para tudo na sociedade.</span></div><div style="color: #404040; letter-spacing: -0.054px; text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="color: #404040; letter-spacing: -0.054px;">Artigo publicado em Coletiva.net: </span><span style="letter-spacing: -0.054px; text-align: left;"><span style="color: #404040;"><a href="https://coletiva.net/artigos-home/home-office-o-lado-bom-do-lado-ruim,384828.jhtml">https://coletiva.net/artigos-home/home-office-o-lado-bom-do-lado-ruim,384828.jhtml</a></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="letter-spacing: -0.054px; text-align: left;"><span style="color: #404040;"><br /></span></span></div></span></div>Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-26203339093816355372021-12-30T14:59:00.008-03:002023-02-08T23:52:48.773-03:00Por que ser um profissional de Comunicação multidisciplinar?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgr85uYIbg-ghGHJQY16AaMiSsjQ62L7V6CgZMyt2e26w1M_7922wGWoM23zOP8VlIH4rN7gU7qUDwTo2JW5UZsRA6Xn29lqm5Y2mVoGRB96J1WiuAB8T_C1FX8l327OMLRFmLjejPvzNnatQUoZPpHpuUIPx5akMgBWcdeULYjnfxbFrf9kqs=s5184" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3456" data-original-width="5184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgr85uYIbg-ghGHJQY16AaMiSsjQ62L7V6CgZMyt2e26w1M_7922wGWoM23zOP8VlIH4rN7gU7qUDwTo2JW5UZsRA6Xn29lqm5Y2mVoGRB96J1WiuAB8T_C1FX8l327OMLRFmLjejPvzNnatQUoZPpHpuUIPx5akMgBWcdeULYjnfxbFrf9kqs=s16000" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Que a Comunicação é uma área em constante mudança, todos já sabemos. Fomos do jornal ao site, do livro ao e-book, do rádio ao podcast, da TV aberta à TV a cabo, do On Demand da TV paga ao Netflix, do YouTube ao IGTV, do ICQ ao WhatsApp, do Orkut ao Facebook, do Instagram ao TikTok, e sabe-se lá onde vamos parar. Isso sem falar de cargos e atividades. O jornalista teve que virar bem mais do que repórter, apresentador, editor; virou assessor de imprensa, produtor de conteúdo, roteirista, social media, atendimento, planejamento, copy etc. O publicitário teve que virar profissional de Marketing. Este, por sua vez, teve que virar designer também.</span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span><span style="font-family: trebuchet;">Todo mundo teve que virar comunicador acima de tudo. E ouso dizer mais, geral está tendo que se render e virar influenciador digital ou, ao menos, entender como tornar uma marca ou personalidade um deles. Evolução e inovação é a regra! Por conta disso, mesmo que você tenha se formado para seguir determinada profissão, como repórter de jornal, radialista, produtor gráfico, mídia, ou o que for, sinto informar-lhe que você ficará para trás se seguir resistindo. Atualizar-se é preciso.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span><span style="font-family: trebuchet;">Vou ter que confessar: quando entrei na faculdade de Jornalismo, foi com o objetivo de ser repórter e, mais especificamente, de revista. Entretanto, tive muitas experiências antes de, enfim, trabalhar com o que queria; e, mesmo assim, nunca cheguei exatamente aonde ambicionava, como uma Superinteressante da vida. A verdade é uma só: se a gente precisa pagar os boletos, não dá para ficar escolhendo ou esperando o emprego dos sonhos. Ser flexível é preciso. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span><span style="font-family: trebuchet;">Assim sendo, nessa minha realidade de aceitar o estágio, emprego ou freela que aparecesse, dei-me conta de uma coisa: quanto mais experiências tivesse em diversas frentes da Comunicação, melhor seria para mim em vários sentidos. Eu teria mais oportunidades de emprego nas quais eu corresponderia ao perfil, mais garantia de conseguir recolocação profissional rápida e mais rico seria meu currículo. Ciente disso, adotei essa postura e decidi que atuaria no máximo possível de áreas/funções/atividades diferentes dentro da Comunicação Social. Versatilidade seria meu sobrenome. Ter conhecimento é preciso.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span><span style="font-family: trebuchet;">Comecei minha caminhada ainda antes de entrar na universidade, como repórter voluntária de jornal e de um programa de TV para estudantes colegiais, o Kzuka. Eventualmente, fazia coberturas, entrevistas com artistas famosos do Estado, reportagens divertidas. A reportagem, por sinal, andou comigo em toda minha caminhada (e ainda anda), começando mais fortemente quando estagiária de Jornalismo no CREA-RS, escrevendo para a revista; passando pelo jornal Correio do Povo; pelo jornal do Clube Geraldo Santana; pela Radar Magazine, uma revista australiana na época em que morei fora; além de todas as agências pelas quais passei, das quais falarei mais à frente. Repórter? Ok!</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span><span style="font-family: trebuchet;">Também exerci outras atividades voluntariamente. Escrevi pequenas colunas para a revista Capricho, em uma editoria chamada Tudo de Blog - isso quando eu era blogueira (no tempo em que isso significava escrever e não ser influencer). Na mesma linha, fui colunista de sites diversos e jornais de bairro. Até hoje escrevo colunas e artigos, sendo aqui no Coletiva.net minhas participações mais frequentes. Colunista e articulista? Ok!</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span><span style="font-family: trebuchet;">Como estagiária, comecei por órgãos públicos. Fui rádio-escuta e pronta-resposta na Prefeitura de Porto Alegre. Será que ainda existem essas funções? Nelas, desenvolvi a habilidade de decupar textos rapidamente, de filtrar as informações mais importantes e de correr atrás das respostas com agilidade. Depois, virei assessora de imprensa de vereador e do Museu de Comunicação Social Hipólito José de Costa. A assessoria sempre esteve presente, de certa forma, em quase todos os meus empregos. Mais recentemente, fui Head de Jornalismo na Faro Comunicação Estratégica e reavivei meu amor por essa área. Assessora de Imprensa? Ok!</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span><span style="font-family: trebuchet;">Eis, então, que começo a trajetória nas agências de Publicidade, onde atuei com foco no conteúdo impresso e digital, além de dar meus primeiros passos como atendimento. Na Agência S3, fui gestora de Conteúdo; na Agência Black, diretora de Conteúdo; e na minha, a W.Right Conteúdo, sou de tudo um pouco, como: gestora de Projetos, atendimento, planejamento, redatora, repórter, editora, revisora e roteirista. Ok?!</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span><span style="font-family: trebuchet;">Ainda em agência, respondi como Coordenadora de Jornalismo na Santo de Casa Endomarketing, com foco em uma das minhas paixões: o Endo. Dali, assumi a posição de Coordenadora de Endomarketing e Comunicação Interna na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Há pouco, trabalhei como Analista de Comunicação Interna na Votorantim Energia. E lembro de ter dado os primeiros passos nisso ainda como estagiária no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul. Felizmente, sigo prestando consultoria e serviços na área. Analista de Endomarketing e Comunicação Interna? Ok!<br /></span><span style="font-family: trebuchet;">Atualmente, sou Analista de Social Media na Liberta Investimentos e também presto serviços pela minha agência com este foco, cada vez mais forte no mundo digital em que vivemos. Social Media e Marketing Digital? Ok!</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span><span style="font-family: trebuchet;">O meu lado editora, que é meu favorito, é trabalhado justamente por aqui, no Coletiva.net, onde tenho como responsabilidade ser Coordenadora Editorial das revistas do Selo Tendências. Lembrando que o motivo pelo qual entrei na graduação era trabalhar com revistas, e eis que agora coordeno quatro, o que é um grande prazer. Além disso, também sigo investindo no meu lado repórter, escrevendo perfis para o portal. Editora? Ok!</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span><span style="font-family: trebuchet;">Enfim, para completar meu currículo até o momento, decidi unir todos os meus anos como jornalista e minha bagagem para abrir minha própria empresa. Hoje, sou CEO da W.Right Conteúdo, uma agência novinha em folha no mercado, cujo modelo de negócio preza pela inovação de gestão de pessoas e processos, e formato de atendimento ao cliente. Ofereço, por meio dela, todos os serviços que já exerci nesses quase 10 anos como comunicadora. Ser uma profissional multidisciplinar me fez chegar até aqui, sem medo.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span><span style="font-family: trebuchet;">O resumo dessa ópera é: o profissional multidisciplinar, primeiramente, faz bem para si mesmo. Isso porque desenvolve diversas habilidades técnicas e emocionais. Depois porque, como dito anteriormente - e aqui reforço -, abre para si um leque de oportunidades, assim como de crescimento, de reconhecimento profissional e, até mesmo, de autonomia e empreendedorismo. E, mais que tudo, porque essa é a única alternativa para quem deseja seguir na área da Comunicação, que insiste em querer mudar o tempo todo. Portanto, lembre-se disso: seja multi - multitarefas, multimídia, multidisciplinar. Seja aquele que acompanha os movimentos no mercado e, portanto, permanece nele!</span></span></div><p><span style="font-family: trebuchet;">Artigo publicado em Coletiva.net: <a href="https://coletiva.net/artigos-home/por-que-ser-um-profissional-de-comunicacao-multidisciplinar,395584.jhtml">https://coletiva.net/artigos-home/por-que-ser-um-profissional-de-comunicacao-multidisciplinar,395584.jhtml</a></span></p>Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-13842837001621529132020-05-23T01:30:00.008-03:002023-02-08T23:54:02.930-03:00Dizer "não", porque sim<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj6eIvD_hRkVCR7qzh3eL0MJQ5BcY6kTrjQ7Fvt2BR7EEdtqgWBQEbhNF-LeZVQSnb2Ea-UmzQVl5KQ7TtTXqdOxAH9T6zNnKCiYlTqxDLRpgx3DNoWp0LG-ILfvtu2tg2sJ8Q6lW4L4ogKLsXuRpc6V8ZNCYOGdE68_sAp_6FF2YDtrMyK11Y=s1600" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj6eIvD_hRkVCR7qzh3eL0MJQ5BcY6kTrjQ7Fvt2BR7EEdtqgWBQEbhNF-LeZVQSnb2Ea-UmzQVl5KQ7TtTXqdOxAH9T6zNnKCiYlTqxDLRpgx3DNoWp0LG-ILfvtu2tg2sJ8Q6lW4L4ogKLsXuRpc6V8ZNCYOGdE68_sAp_6FF2YDtrMyK11Y=s16000" /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Não sei quanto a vocês, mas em relação a mim, dizer “não” sempre foi algo muito difícil. Acho que sempre encarei a palavra como agressiva, ofensiva. Dizer “não” para um amigo, familiar, colega, na minha cabeça, era o mesmo que dizer “não me importo contigo”, o que, obviamente, quase nunca corresponde à realidade. Só que essa minha incapacidade de dizer “não” estava me causando muitos problemas pessoais e profissionais, e aquilo que costumo chamar de “gestão da frustração”, pois eu dizia mais “sims” do que era capaz de administrar. Por conta disso, como diria Rita Lee, “um belo dia resolvi mudar”. Mais especificamente pelo final de 2016.Com a ajuda de uma amiga, comecei a ensaiar os “nãos” que eu espalharia por aí. E estes, consequentemente, seriam os “”sims” que eu diria para mim.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Se uma amiga me convidasse para sair, mesmo que eu tivesse me planejado para fazer outra atividade aquela noite, eu ficava sem jeito de dizer que tinha outros planos e cancelava o compromisso comigo mesma (ou com outros amigos mais flexíveis) e acompanhava a amiga na festa que ela queria. Quando um colega de trabalho perguntava se eu tinha como fazer um favor, eu fazia, e as tarefas da minha pauta iam acumulando pelos “nãos” que eu não dizia para as tarefas que não necessariamente eram minhas. Se um superior pedia para eu fazer algo a mais, quem sou eu para dizer “não” para um chefe? Eu fazia. Meu plano era economizar, mas a um convite para almoçar fora do trabalho com colegas ou amigas queridas, como negar? Quando mais novinha, eu nunca conseguia dizer “não” de cara para um guri mala que ficasse me incomodando em uma festa. Eu não ficava com ele, mas demorava para dizer o “não quero e não me incomoda mais”. Ingênua eu por achar que em festa também dava para ser educada e simpática e ser interpretada apenas como tal. Todos esses “nãos” que eu não dizia, me roubavam o que eu tinha de mais precioso: o tempo.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Resumindo: mais peso na consciência do que dizer “não”, é dizer “sim” quando se queria dizer “não. É ir numa festa que toca uma música que a gente não gosta, com um público que não é da nossa<i> vibe</i> e ficar de cara amarrada, quando bastava dizer “não vou, porque não gosto”. Eu me recordo de que costumava dar desculpas, inventar outros compromissos, porque achava que a verdade não bastaria, até porque eu era facilmente manipulada, chantageada. Hoje bato o pé e digo “não”, até sorrindo se for preciso. Que raiva que dá dizer que sim, somar mais uma tarefa, e depois ter que fazer a gestão da frustração por não conseguir dar conta da pauta e ter que fazer horas extras.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Como gerenciar o sentimento de culpa e o desejo de aceitação ao dizer para um colega que não vai poder “quebrar essa”? O que ele vai pensar de mim? Que não ajudo, que não tenho espírito de equipe e cooperatividade? E para o chefe? Ele vai pensar que sou daquele tipo de funcionário que é enrolador, pouco produtivo e limitado?</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
O que nos impede de dizer “não” é um conjunto de fatores, como os dois citados acima – sentimento de culpa e desejo de aceitação – assim como, medo de parecer mal-educado, ingrato e egoísta. Quando trabalhamos cada um deles, entendemos que dizer “não”, não dói, nem nos outros (afinal, quantos “nãos” ouvimos quando crianças e superamos?) e nem em nós. E depois do primeiro “não”, a gente vê que mais que uma palavra ruim, ela pode significar libertação, leveza. Cada “não” que se dá, é um peso a menos nas nossas costas. Cabe a nós saber que “nãos” dizer. Porque hoje em dia também há uma frase rondando empresas: “o não sempre vem antes”. Sendo assim, use o bom senso. Avalie quando seu “não” pode ser usado e quando o “sim” deve entrar em cena, pois saber usar “não”, não é usá-lo indiscriminadamente, e sim, assertivamente.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
E para fechar esse artigo, fica aqui uma frase de Bill Cosby, uma provocação como convite à reflexão: “Eu não sei qual o segredo do sucesso, mas o segredo do fracasso é tentar agradar todo mundo.” (Bill Cosby)</span></div><div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="background: 0px 0px; border: 0px; font-family: trebuchet; font-size: small; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Coluna publicada em Negócio Feminino: </span><a href="https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/nao.html-1" style="background-color: transparent; font-family: trebuchet;">https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/nao.html-1</a></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<br /></div>
Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-82415901108267655192020-05-23T01:16:00.008-03:002023-02-08T23:54:25.715-03:00Nova era, novo vocabulário<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjl196NWeJAAa9PDes9hKhKryQrn794O25mvXtfX8Vhze1sM7tzUA3-XuQ4crCBP2vG8Xka6ivxyobbeS53wPVvg4XIdqg32jY4B5BVsaJ5nEqBzPVwtqQUm9r3u2lKzaeAp_5DCaXIbX9uyf0uQpW3xvRnO6pjlYii-hn7e0kXvf75BKYJir4=s1296" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="864" data-original-width="1296" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjl196NWeJAAa9PDes9hKhKryQrn794O25mvXtfX8Vhze1sM7tzUA3-XuQ4crCBP2vG8Xka6ivxyobbeS53wPVvg4XIdqg32jY4B5BVsaJ5nEqBzPVwtqQUm9r3u2lKzaeAp_5DCaXIbX9uyf0uQpW3xvRnO6pjlYii-hn7e0kXvf75BKYJir4=s16000" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
A tecnologia mudou tudo. A forma como nos deslocamos, comunicamos, trabalhamos. Novas profissões e conceitos nasceram dessa revolução (e não param de nascer).</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Ser disruptivo virou lei. A palavra da moda virou pré-requisito de aceitação e sobrevivência nas empresas que já são ou que buscam a inovação. Era da experiência, propósito, colaboração, co-criação, empreendedorismo, inovação, criatividade, empatia, humanização. Familiarizada com essas palavras? Elas são as norteadoras de tudo que já move e ainda deve mover o mercado de trabalho e de consumo nos próximos anos. E elas não surgiram do nada, não. Essas palavras são frutos de uma mudança comportamental global constante.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Essas mudanças comportamentais da sociedade, em sua maioria ligadas ao mundo digital, além de criarem palavras-chave, também originaram e/ou alavancaram novas profissões. São especialistas em <i>mobile marketing</i>, desenvolvedores de aplicativos, gestores de redes sociais, analistas de <i>SEO</i>, engenheiros de rede de c<i>loud computing, youtubers, </i>especialistas em <i>IOT </i>e etc.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
E não paramos por aí. Profissões antigas foram rebatizadas com nomes mais modernos, afinal, em um mundo globalizado, é preciso um <i>update</i> e, cá entre nós, sabemos que tudo que é inglês é mais comercial, concordemos ou não. Diante disso, não temos mais presidentes, e sim <i>CEOs</i>. Não há diretores, mas <i>heads</i>. Não são proprietários, são <i>owners</i>. Fundadores? Não. São <i>founders</i>. Recrutadores são <i>headhunters</i>. Entre esses “novos” profissionais também coabitam <i>business developers, coaches, videomakers, designers, publishers, directors, managers</i>, e o que mais você quiser traduzir do português para o inglês. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Falando nisso, não temos mais habilidades, e sim<i> skills</i>. Não há maneira de pensar, mas sim <i>mindset</i>. As ideias viraram <i>insights</i>. Os cursos, <i>workshops</i>. Gráficos foram substituídos por <i>frameworks</i>. Sócios por <i>partners</i>. Público de interesse por <i>stakeholders</i>. Não há retorno, só <i>feedback</i>. Orçamento é <i>budget</i>. Público-alvo é <i>target</i>. Você pode continuar a brincadeira se quiser. Isso vai ser ótimo para dar um gás no seu vocabulário de inglês. Seu <i>english teacher </i>agradece.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Mas voltando a falar de novas profissões, é curioso salientar como a criatividade rola solta nas terminologias, afinal, hoje em dia, muitos dos cargos não estão atreladas necessariamente a uma faculdade. Sendo assim, você pode se tornar diretor de <i>whatever,</i> autodidata, facilitador, multidisciplinar, curador, estrategista, pesquisador, explorador, e tá tudo bem (desde que você lembre de ser disruptivo).</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
E aí, já escolheu o que você quer ser nessa nova era? As possibilidades são inúmeras.<i> It’s up to you!</i></span></div><div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><span face=""helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif" style="background: 0px 0px; border: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Coluna publicada em Negócio Feminino: </span><a href="https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/vocabulario.html" style="background-color: transparent;">https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/vocabulario.html</a></span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-23847685788175239532020-05-23T00:42:00.004-03:002023-02-08T23:56:21.109-03:00Que mensagem sua vida está passando?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-BNZIUOmBR3E/XsibQAFxyfI/AAAAAAAA0hQ/4O3kI2mhO10zwLGXUjRS34bmKstHssoyQCLcBGAsYHQ/s1600/facebook_1590205149739_6669803820372444500.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://1.bp.blogspot.com/-BNZIUOmBR3E/XsibQAFxyfI/AAAAAAAA0hQ/4O3kI2mhO10zwLGXUjRS34bmKstHssoyQCLcBGAsYHQ/s1600/facebook_1590205149739_6669803820372444500.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<br /><span style="font-family: trebuchet;">
Dia desses terminei de ler um dos livros do Mário Sérgio Cortella que uma amiga me emprestou. Uma das propostas do autor era fazer nós, leitores, refletirmos sobre a seguinte pergunta: Se você não existisse, que falta faria? Em outro de seus livros, já no título ele questiona: Qual é a tua obra? Que perguntas! Responder a elas significa, finalmente, encontrar o sentido da sua vida, que há tempos você tanto procura. Tudo que você sempre buscou saber em duas perguntas tão simples e tão complexas ao mesmo tempo.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Vamos começar falando sobre a segunda delas: Qual é a tua obra? Até porque a resposta a essa pergunta vai te ajudar a responder a próxima, sobre que falta você faria se não existisse. Então, o que você tem construído de bom para deixar no presente e para o futuro. Qual é o teu legado?</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Você pode ter deixado a teoria da relatividade para a humanidade. Ou apenas ter sido uma mãe incrível que deixou um filho como um ser humano exemplar seguindo seus passos. Apenas? Você faz ideia do quão difícil é ser uma mãe e criar um ser humano do bem para somar no mundo (tão carente disso)? Você pode ter inventado a Penicilina, o Rivotril e a vacina da gripe. Ou você pode ter criado apenas a melhor receita de torta de maçã da sua família, que é seguida por todas as gerações, e que é protagonista das reuniões familiares. “Apenas” um símbolo do amor que você dedica a tudo que fazia e da importância que dava para a união familiar. Você pode ter escrito um romance <i>best-seller</i>, dirigido um filme <i>blockbuster</i>, fundado o maior parque de diversões do mundo. Ou você pode ter ensinado que mais vale um bom churrasco no pátio com amigos de verdade, do que uma janta num restaurante caro com gente que só se aproxima de você por interesse.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Qualquer uma das opções acima pode ser a sua resposta certa. Isso é com você! Mas independentemente de você ser o Walt Disney ou a dona Maria da torta de maçã, lembre-se de uma coisa ao responder à pergunta em questão: <span style="box-sizing: border-box;">não importa a grandeza daquilo que você cria, e sim a sua grandeza como ser humano ao criar aquilo.<b> </b></span>Não importa se é o mundo ou a sua família que vai lembrar de você, desde que lembrem de você pelo bem que você criou e não pelos erros que cometeu por aí.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Então chegamos a segunda pergunta: Se você não existisse, que falta faria? Quando vejo essa pergunta sempre lembro daquela máxima do mundo profissional: “Ninguém é insubstituível”. É, talvez não, quando classificamos uma pessoa apenas pelas atividades que ela exerce. Qualquer pessoa pode aprender a fazer as tarefas da outra (mesmo que de maneiras diferentes). E isso é essencial para a engrenagem continuar funcionando. Mas certamente essa máxima não é verdadeira para tudo. Caso contrário eu poderia achar novos Joaquins e Nelsons para substituir os dois melhores avôs que o mundo poderia ter me dado como exemplos de homens. Poderia ter achado mais Carolinas e Marias para substituir as duas avós guerreiras, talentosas e amorosas que tive e que foram exemplos de mulheres.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Diante disso, sabe como respondo a essa pergunta? Não quero que as pessoas sintam falta de mim pelas atividades que eu exercia. Não quero que as pessoas sintam falta de mim porque dependiam de mim. Quero que minhas atividades e responsabilidades sejam substituíveis, sim. Só quero fazer a falta que essas quatro pessoas acima fazem na minha vida, a falta pelo exemplo, a falta pelo que elas significaram, pelo que elas ensinaram, pelo legado delas, pela sua obra. Quero fazer falta por ter ensinado o valor das coisas simples, da risada com os amigos, do café da manhã com os colegas, da caminhada no domingo, do banho de sol na praia, da companhia de um bom livro; a falta por ter ensinado que o trabalho deve ser feito com dedicação, de que é preciso correr atrás do que ser quer, e não esperar cair do céu; a falta por ter brigado quando foi preciso, e pedido desculpas também, e por não ter desistido mesmo quando faltaram forças. Quando fui para a Índia, ao entrar na casa de Gandhi, li uma mensagem e chorei, porque acredito que essa deveria ser a moral da vida de todo mundo. Era simples e complexa. Dizia: <i>My life is my message</i>. Sendo assim, que minha vida seja minha mensagem, e que a sua também.</span></div><div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background: 0px 0px; border: 0px; font-family: trebuchet; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></span></div><div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background: 0px 0px; border: 0px; font-family: trebuchet; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Coluna publicada em Negócio Feminino: </span><a href="https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/mensagem-vida-passando.html" style="background-color: transparent; font-family: trebuchet;">https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/mensagem-vida-passando.html</a></div>
Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-9800960744880001362020-05-23T00:27:00.005-03:002023-02-08T23:57:20.444-03:00Novos ciclos, novas escolhas, novos rumos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-UzEdR3IEKCA/XsiSBzfWxHI/AAAAAAAA0hE/sItzZU_P8aI1VxTsGj-7SPjv9FoHr5P5gCLcBGAsYHQ/s1600/facebook_1590202750113_6669793755614010473.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1350" data-original-width="1080" src="https://1.bp.blogspot.com/-UzEdR3IEKCA/XsiSBzfWxHI/AAAAAAAA0hE/sItzZU_P8aI1VxTsGj-7SPjv9FoHr5P5gCLcBGAsYHQ/s1600/facebook_1590202750113_6669793755614010473.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><br /></div><div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Você já teve aqueles momentos da vida em que você para, olha para dentro e para fora de si, e reavalia o que você quer ser e fazer da vida? De tempos em tempos eu passo por isso. Mais precisamente, a cada dois anos. Não é nada planejado. Simplesmente me pego pensando sobre o que quero para o próximo ciclo e, coincidentemente, isso acontece nesse intervalo de tempo. Não sei se meu mapa astral explica esse <i>time</i>, se isso é influência da lua, do ascendente, da vênus, ou do que for. Só sei que isso acontece e que acho isso bom.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Neste momento da minha vida, cá estou eu de novo reavaliando-a. Mudando coisas que não imaginei que um dia eu mudaria, ou ao menos o que penso das coisas. Reavaliei meu comportamento e pensamento em relação a família, amigos, trabalho, estudos, hábitos, hobbies. Aprendi que se colocar em primeiro lugar não é ser egoísta. Sabe quando a gente entra no avião e a aeromoça nos ensina que devemos colocar a nossa máscara antes de colocar na pessoa que está ao lado? Então, é mais ou menos por aí. Aprendi a colocar a máscara de oxigênio em mim primeiro. Afinal, se eu ficar sem ar e não puder respirar, não consigo salvar ninguém: nem parentes, nem amigos, nem colegas. Aprendi também que eu não tenho a obrigação de consertar os erros dos outros - ou eles nunca irão aprender com seus erros, que não preciso me sentir culpada por me sentir feliz quando nem todos ao meu redor estão, que não nasci para realizar os sonhos dos outros e as expectativas que eles têm sobre mim, e que não posso salvar o mundo. Foi aí que cheguei a conclusão óbvia de que viemos ao mundo sozinhos, e assim vamos embora. Portanto, sou a única responsável pela minha história. É, já estava mais do que na hora de olhar mais para mim e menos para os outros.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Eita, Tássia, o que aconteceu? Que azedume. Nada! Pelo contrário, eu chamaria isso de autoconhecimento, evolução e maturidade. Ainda sigo sendo a mesma menina doce, só não mais a menina ingênua de antes. O que acontece é que sempre fui de me doar para os outros. Até demais (agora eu vejo). Tanto que chegava a ser permissiva. Fazia de tudo para agradar. Mas e quem agradava a mim? Eu costumava ser um livro aberto, pois acreditava que todos eram meus amigos, me queriam bem, estariam ali para me ajudar quando eu precisasse superar situações ruins e para se divertir comigo nos momentos bons. Eu achava todos dignos de confiança e chamava todos de amigos. Aí cai na real e aprendi que existem amigos de ocasião, que inveja infelizmente existe, que nem todo mundo vai te aplaudir quando vencer e nem te dar a mão para levantar quando cair. Então comecei a ser o que já me diziam que eu seria depois dos 30, seletiva. Com isso ganhei mais tempo para a melhor amiga que eu poderia ter: eu mesma. Sabe aquela máxima que se usa para relacionamentos amorosos "antes só, do que mal acompanhada"? Acho que ela pode ter um sentido bem mais amplo hoje em dia.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Em relação a trabalho, não mudei muito. Sigo sendo apaixonada por trabalho e, por vezes, até <i>workaholic</i>. Enxergo o trabalho como fonte de autodesenvolvimento profissional e crescimento, e não apenas como ganha-pão. Usar meu potencial e tê-lo reconhecido é regra para que eu queira ficar. Se eu sentir que parei de aprender, que não estou sendo ouvida, desafiada, estimulada a dar o meu melhor, valorizada e contribuindo mais para a melhoria da empresa na qual trabalho,<i> hasta la vista, baby.</i> Buscar novos desafios sempre foi premissa profissional na minha vida. Falando em desafios, decidi nunca parar de estudar. Manter o cérebro ativo e em aprendizado contínuo faz com que eu me sinta mais útil, mais inteligente e dá mais sentido à vida no geral. Se não viemos ao mundo para aprender, por que viemos?</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Sobre meu estilo de vida, se há um tempo eu não perdia uma oportunidade de sair com os amigos, fazer um <i>happy</i>, ir para uma balada mesmo em dias de semana, hoje eu coloco tudo na balança. O que vale mais: ir para a academia, voltar para a casa e fazer minha janta, ligar para um amigo que mora longe, tomar um banho demorado e relaxante, ver um programa, organizar a casa e ler um livro antes de dormir; ou ir para uma festa no frio, acordar com ressaca e passar o dia com sono? Claro que ainda sou aquela mesma menina de 10 anos atrás que vai para a balada e dança até os pés se entregarem e que é quase a última a ir embora. Mas, de preferência, que essa rotina comece na sexta. Não sou mais adepta de terças na balada. Talvez tenha ficado um pouco careta sem alguns copos de álcool e não muito disposta a frequentar festas estranhas com gente esquisita. Se antes eu comia tudo que via pela frente, hoje faço minhas próprias refeições, de preferência, saudáveis. Faço exercícios físicos todos os dias e, se não faço, fico #chateada. Quando morava com meus pais, eu não ligava para organização, hoje aprendi o valor de uma cama arrumada e de uma pia sem louças. Correr ou caminhar sozinha no parque virou <i>hobby</i> tanto quanto ler no percurso de casa até o trabalho e vice-versa, nas viagens até a praia e enquanto tomo banho de sol. Férias, feriado, fim de semana: bóra viajar. Meu <i>hobby</i> favorito hoje? Cuidar de mim.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Mas e então: o que eu quero ser? Alguém melhor do que sou hoje. Uma profissional mais qualificada e reconhecida, uma pessoa menos permissiva, mais presente na vida de quem realmente importa e se importa, uma estudante mais regrada, uma atleta mais focada, uma leitora mais assídua, uma pessoa mais organizada, uma exploradora de novos mundos, e seguir sendo minha melhor companhia. Já estamos no caminho. E quanto a fazer? Bom, a minha porta está sempre aberta. No máximo, encostada. Só dar um empurrãozinho que abre. Quero crescer mais, viajar mais, me desafiar mais, ter mais experiências, escrever mais histórias, ter mais motivos para sorrir e para me amar. O que importa é que aquilo que eu for fazer esteja sempre ligado ao meu crescimento e evolução como pessoa. Dito isso: que venha o novo ciclo, as novas escolhas e os novos rumos. Porque parar é que não pode.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background: 0px 0px; border: 0px; font-family: trebuchet; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></span></div><div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background: 0px 0px; border: 0px; font-family: trebuchet; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Coluna publicada em Negócio Feminino: </span><a href="https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/ciclos-novas-escolhas-rumos.html" style="background-color: transparent; font-family: trebuchet;">https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/ciclos-novas-escolhas-rumos.html</a></div>
Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-31601691249776305162020-04-24T21:16:00.009-03:002023-02-08T23:57:38.498-03:00Ele é<div style="text-align: justify;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-4Id7KJbVnQQ/XqOBOvqdKcI/AAAAAAAAzMc/4bpees_FYWQOug6dro76jNFWznWQtSckgCLcBGAsYHQ/s1600/WhatsApp%2BImage%2B2020-04-24%2Bat%2B21.14.06.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1056" data-original-width="784" src="https://1.bp.blogspot.com/-4Id7KJbVnQQ/XqOBOvqdKcI/AAAAAAAAzMc/4bpees_FYWQOug6dro76jNFWznWQtSckgCLcBGAsYHQ/s1600/WhatsApp%2BImage%2B2020-04-24%2Bat%2B21.14.06.jpeg" /></a><span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif"><div style="text-align: justify;"><span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div><span style="font-family: trebuchet;">Amor, uma palavra tão pequena, simples e fácil de falar. Pequena? Simples? Fácil de falar? Por trás de seu pequeno tamanho, a palavra 'amor' guarda uma grandeza imensurável. A simplicidade de sua morfologia esconde vários significados e interpretações, e é quase impossível explicar sua imensidão em poucas palavras. Fácil de falar? Depende. Entre amigos parece fácil dizer "te amo", mas há pais e filhos que passam a vida sem dizer "te amo" uns para os outros. E quando se trata de relacionamento amoroso, é comum ouvirmos histórias de casais que demoram meses até conseguirem falar que se amavam.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">Como alguém disse por aí, "amar é para corajosos". Em uma cena da série La Casa de Papel, Nairóbi enuncia essa afirmação para Palermo, a fim de mostrar que não tinha medo de assumir seu amor por Helsi, e que Palermo, por sua vez, era covarde por ter amado Berlim em silêncio durante tantos anos. Palermo escondia seu amor não correspondido, seu desejo de amar e ser amado e de viver uma linda história de amor, por trás de seu disfarce de homem sem sentimentos, que só tinha interesse em sexo. Quantas histórias como essa você não conhece entre seus amigos? Desculpa o <i>spoiler</i>, mas é que nesta cena, Nairóbi ganhou ainda mais a minha admiração. Se já era corajosa o suficiente para assaltar a Casa da Moeda e o Banco da Espanha, imagina então ao declarar seu amor por um homem sem a certeza de que ele a amaria da mesma forma algum dia. Isso, sim, é coragem, senhores!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">Mas sabem por que amar é para corajosos? Porque assim como ele nasce, ele também morre, muitas vezes, antes do que você imaginava. E, vamos combinar, todo mundo tem medo de que as coisas não deem certo. Ninguém entra em um jogo para perder. Você entra de cabeça, querendo driblar os adversários, defender sua área, marcar um gol atrás do outro e vencer o campeonato. No amor não é diferente. A boa notícia, é que, em muitos casos, ele nasce, cresce, amadurece e fica com você até seu último suspiro. É acreditando nisso que as pessoas embarcam nessa aventura. Toda aventura exige coragem, não é mesmo? Tendo isso em mente, eis que que um belo dia você decide não ter mais medo de amar. Conhece alguém, se apaixona, entra em um relacionamento, se entrega e, de repente, do nada, ou pelo desgaste da rotina, traição, mentiras, brigas, o amor e o relacionamento terminam. Depois de chorar mares e rios, de sentir saudade e depois raiva, e de simplesmente deixar de sentir qualquer coisa, você promete nunca mais cair nessa de novo. Afinal, você não quer mais ser feito de bobo, ser enganado, amar por dois, ter planos e sonhos desfeitos, se machucar. Você descobriu o amor próprio, a independência emocional e financeira, a paz interior. Você se ama, ama a vida e isso basta. </span></div>
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<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: trebuchet;">Mas aí, resolve sair pra "ver qual é" daquele boy ou daquela mina, só pela curtição, e quando vê: "ferrou". Ou seja, você perdeu o controle da situação. Foi mais que química, foi amor. Foi o jeito de sorrir com os olhos, o jeito de mexer no cabelo, de se vestir, de caminhar, de dançar, de conversar; o sorriso largo, o cheiro, o toque, o beijo, o abraço. Então, como diz um modão sertanejo; "aí, já era, é hora de se entregar, o amor não espera". Essa história, que também pode ser a de outras pessoas, aconteceu comigo. Eu estava no que eu acreditava ser o meu melhor momento comigo mesma. Dona do meu próprio apartamento no bairro das festas e pubs da cidade, estabilizada profissionalmente, viajando pelo Brasil, América Latina e Mundo, treinando freneticamente, saindo com os amigos, curtindo os momentos comigo mesma, equilibrada emocionalmente, me amando assim: livre, leve e solta. Escrevendo isso, lembrei da frase do Carpinejar: "Liberdade na vida é ter um amor para se prender". Não é que faz sentido? Eis que depois do primeiro beijo, eu descobri outra liberdade. Essa da qual ele fala aí em cima. E aquele que era apenas um rostinho e um corpo bonito, se tornou uma paixão e um amor, que eu quero cuidar. Segundo ele me conta, a história do lado dele foi bem parecida. Afinal, ele também não queria relacionamento no momento. Acho que o cupido nos pregou uma peça... </span></div>
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<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: trebuchet;">Hoje, 25 de abril, é aniversário dele. Ele, que numa madrugada de insônia, escreveu um samba para mim, porque ele é da música. Eu, que enquanto ele faz a janta, escrevo uma crônica para ele, porque eu sou das letras. Ele, que me fez ser corajosa para entrar em campo, embarcar nessa aventura, me entregar, me envolver, fazer planos, sonhar, sem medo de amar. Ele, para quem eu poderia escrever muitas outras crônicas, de tantas histórias e aprendizados que dá para compartilhar. Ele para quem eu poderia escrever outro livro, uma história de amor baseada em fatos reais. Ele que me fez ter vontade de reativar este blog, hoje, agora. Ele que é mais que um rosto e um corpo, ele que é muito mais lindo por dentro, que veio na hora certa, que chegou para ficar, para tomar conta. Ele que eu comecei a namorar no primeiro encontro, que ganhou a chave do meu apartamento e do meu coração. Ele que era "tudo que eu não queria" e que hoje é "tudo que eu mais quero". Ele é bagunça, confusão, mas é calmaria, paz. Ele é agito, ele é preguiça. Ele é romance, é safadeza. Ele é paixão, ele é amor. Ele é, simplesmente, tudo que eu não sonhei, porque nem nos meus melhores sonhos eu podia imaginar alguém tão feito para mim assim. Ele que me dá medo, mas, mais que tudo, me dá coragem. E aí, Preto, <b>acredita no final feliz</b>? Por que o amor, ah, ele é pequeno e grande, simples e complicado, fácil e difícil de falar, mas ele é o sentimento mais bonito que existe no mundo. E, acima de tudo, ele é para pessoas como nós, é para corajosos.</span></div>
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<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
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Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-91439510972755780442020-03-29T14:19:00.006-03:002023-02-08T23:58:14.152-03:00Apenas observo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEidyMGQX3Dq7QxkATMnKmJ5Qa2UJ1wNfa27Qmum_bZw8OjsTCrsE6Jyf-O6_whBM7fJC2aaJyEG_h4sZBOaa509kCbjA6e7eoUgPsbDkxAvWXL7MO5lQBdtyj193DP8BxDDoMj13vY2cqrPnAMOi9YjAQQNsr-j3Gje-ESlZO5abKwfsHZvzxs=s1600" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEidyMGQX3Dq7QxkATMnKmJ5Qa2UJ1wNfa27Qmum_bZw8OjsTCrsE6Jyf-O6_whBM7fJC2aaJyEG_h4sZBOaa509kCbjA6e7eoUgPsbDkxAvWXL7MO5lQBdtyj193DP8BxDDoMj13vY2cqrPnAMOi9YjAQQNsr-j3Gje-ESlZO5abKwfsHZvzxs=s16000" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Esses tempos, conversando com uma amiga, me peguei pensando no quanto a gente evolui com o passar dos anos. Tá, nem todos, infelizmente. Mas no que diz respeito a mim, posso afirmar que sim. A Tássia dos 17 anos definitivamente não é a mesma Tássia dos 31. Se ela pudesse, inclusive se esconderia da versão 2018. Obviamente os meus traços de personalidade permanecem, mas a versão atualizada veio com muitas melhorias. Se a Tássia de 17 anos tinha baixa autoestima, a de 31 aprendeu a se amar acima de tudo. Se a de 17 aceitava que as pessoas que mais amava a diminuíssem e mandassem nela, hoje ela aprendeu que cada um que a diminui ela também subtrai da vida dela, e que se mandarem nela, ela manda a mer.... Mas o ponto que vou abordar hoje é a seguinte mudança: se a Tássia de 17 falava o que pensava, hoje ela busca pensar antes de falar. A personalidade forte que dava tudo para entrar e para não sair de uma briga mandou lembranças. Hoje, evito entrar na briga, simplesmente porque não vale a pena tirar minha paz e não ganhar nada com isso. O termo certo, na verdade, seria “preguiça”. Não entro em discussões mais porque tenho preguiça. Sabe aquela música do Patu Fu: “as brigas que ganhei, nem um troféu”. Pois, então.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Eu era dona de colocar minha opinião nas redes sociais, nas rodas de conversa, e de responder até ter a palavra final, seja sobre política, futebol, educação, ideologias e etc. Até que eu me dei conta de que não valia a pena discutir, porque a real é que sempre os dois lados da discussão querem provar que estão certos, e tentar converter o outro. Poucas foram as discussões que tive com pessoas que não tentavam mudar minha opinião. Conversas raras e boas, por sinal. Então, se nenhum está disposto a virar a casaca, por que perder meu tempo tentando justificar meu ponto de vista e convencer que o meu é que está certo? Até porque não necessariamente está. É apenas o meu ponto de vista. Além do mais, eu sempre fui a minoria. A única gremista no meio de vários colorados, a única que não era de esquerda, a única que não levantava a bandeira do feminismo. Logo eu, uma jornalista, mulher e independente. Que vergonha para a classe (aqui você pode imaginar eu bocejando).</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
E se, ao invés de você ter um lado, você estiver em cima do muro? Só piora. Vivemos um mundo polarizado. Você precisa ter um lado. Ou é Grêmio ou é Inter; Esquerda ou Direita; Feminista ou Machista (não, pera!). Estar em cima do muro é feio. Se você não estiver do lado que a maioria com quem você convive está, aquele discurso de respeitar as diferenças cai por terra. E aí começa a palhaçada das pessoas acabarem amizades de anos, a começar pelo Facebook, porque defendem bandeiras diferentes (visualize aqui meus olhos revirando). Sem falar que, diariamente, vejo pessoas defendendo a diversidade, de gêneros, de raça, de opiniões. Tudo que também defendo porque defendo o respeito e ponto. Mas fico p de vida quando vejo essas mesmas pessoas se contradizendo. Já ouvi homossexual não respeitando o amigo hetero, porque todo “hetero é um gay que não se descobriu”; já vi um católico falando de evangélico, e até onde sei o Deus é o mesmo; já vi índio falando mal de negro. Conseguem entender minha preguiça? A regra que só vale para um dos lados não me serve.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Mas voltando ao começo da história, sobre não entrar mais em discussões, a questão é que aprendi a escolher minhas batalhas. Que aprendi que é melhor ter paz do que estar certa. Que eu não preciso mais provar nada para ninguém e nem querer ser aceita na turma. E que hoje, em vez de brigar, eu apenas observo. Porque se tem algo para o qual sou tolerância zero, é para quem prega a diversidade, o respeito, a empatia e a democracia, mas não tolera quem pensa e age diferente. Respeito não é apenas o que você espera dos outros, e sim o que os outros também esperam de você. Fica a dica.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background: 0px 0px; border: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Coluna publicada em Negócio Feminino: </span><span><a href="https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/observo.html" style="background-color: transparent;">https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/observo.html</a></span></span></div>
Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-12297787527538463222020-03-29T14:07:00.006-03:002023-02-08T23:58:34.134-03:00Não me peça para pegar leve<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPLTgiXD_aBcePHuBUMFzm0AYbahrwKMwM_NU0l0JIDYEz6r_50YA4nALHPhCZageltwTzsaEI5SA2ZIuiq6-A-CRZvSAQSQ2fOo8fT7c5j-fXB3W2A8n2oEDJqEd6U3tIZ7BwbA/s1600/facebook_1590200497489_6669784307423327881.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1098" data-original-width="960" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPLTgiXD_aBcePHuBUMFzm0AYbahrwKMwM_NU0l0JIDYEz6r_50YA4nALHPhCZageltwTzsaEI5SA2ZIuiq6-A-CRZvSAQSQ2fOo8fT7c5j-fXB3W2A8n2oEDJqEd6U3tIZ7BwbA/s1600/facebook_1590200497489_6669784307423327881.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
É isso mesmo. Eu não sei e nunca soube pegar leve. Então não me peça para fazer isso. Caso contrário, não serei eu. Defeito? Qualidade? Depende do ponto de vista, como quase tudo na vida. Pegar leve para mim é se acomodar, não tirar o máximo proveito de mim e da vida, e isso sim pra mim é pesado.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Que comecem os exemplos. Quem me conhece bem sabe o quanto sou viciada em exercícios físicos. Depois dos 30, virey <i>gymaholic</i>. Descobri uma disposição em mim que eu não lembro de ter tido aos 15. Mas desde criança sempre fiz muitas atividades físicas, mesmo que não com a mesma intensidade e disciplina. Comecei com ballet, e fui para o jazz e para o street, começando a me apresentar em público. Depois mudei para a ginástica rítmica seguida de olímpica, quando pude competir. Na adolescência, migrei para o futebol de salão, e meu lado pegar pesado foi aflorando ainda mais. Jogar, para mim, era entrar para ganhar. Depois de me lesionar, fui para a natação e para a hidroginástica me recuperar. O que era para ser fisioterapia, virou vício. Nadar virou esporte. Aí, com 18 anos, comecei a vida de academia. O que todo mundo achava chato, eu passei a amar. Desde então nunca mais sai de perto dos pesos e aparelhos. Somei a eles atividades como: pilates, gap, pagode, circuito funcional, spinning, aula de ritmos e corrida. Todos os dias, uma atividade diferente e mais a musculação. E como se não bastasse, eis que incluo na minha rotina pesada de treinos, mais três treinos por semana de Muay Thai. As pessoas me falam: “pega mais leve, faz menos, descansa". Mas por que pegar leve se pegar pesado me faz tão bem?</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Em outro aspecto da minha vida, quando eu estava no colégio, trabalhos em grupo eram sempre um problema. O pessoal queria fazer “nas coxas” e se livrar logo daquela encrenca. Eu queria fazer o meu melhor. Resultado, muito fiz trabalho para todo mundo. Na faculdade, a mesma coisa. Ou eu fazia o trabalho mais foda, ou fazia o mais foda. Não fazer o melhor nunca foi uma opção. A monografia devia ter 40 páginas, a minha teve 140. No trabalho, mesmo que a tarefa pudesse ser resolvida com algo simples, sem muito envolvimento, eu ia lá e complicava para o meu lado e mergulhava bem fundo. Até hoje sou assim. Fazer de qualquer jeito nunca foi meu jeito.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Em relacionamentos, a mesma coisa, se não for paixão, melhor nem começar. Essa história de namorar só para não ficar sozinha, sem estar completamente apaixonada pela pessoa, não é para mim, não. E se é para ser solteira, é para ser mesmo. Nada de ficar em casa vendo Netflix no final de semana ou recusando convites para fazer o que a vida tiver pra oferecer. É para sair para dançar, beber, viajar, inventar qualquer coisa. Sair nos três dias do fim de semana e só parar no fim do domingo. No fim mesmo.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">
Se for para ver série, é para ver maratona; se for para caminhar na praia, é para ir a pé até a outra praia; se for para cozinhar, é para bagunçar a cozinha toda; se for para viajar, é para fazer tudo que a cidade tem a oferecer; se for para dançar, é para ser até os pés doerem; se for para escrever, é até a ideia se esgotar; se for para limpar a casa, é faxina das paredes ao chãos; se for para discutir, é até esgotarem os argumentos; se for para lutar pelo que acredito e quero, é até vencer a batalha; se for para viver, é até a hora de parar.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><span style="background: 0px 0px; border: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Coluna publicada em Negócio Feminino: </span><span><a href="https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/nao-peca-pra-pegar-leve.html" style="background-color: transparent;">https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/nao-peca-pra-pegar-leve.html</a></span></span></div>
Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-24086437410910308292020-03-26T20:05:00.006-03:002023-02-08T23:59:19.973-03:00Competindo comigo mesma<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV4o4xjYcDRiytXds2KKSWYIZNec7XDqTR-VYeYeAf9NRAxgOXsV8lGaKV45Aw_dbVO92z21Us6Ac4sNEJ3dvbOipmEyeQHb7F2wGHnqRv147ZN8HsfL4eraLa948lFQpiUa7yYg/s1600/ad7d53ab-4222-465e-87b3-c369cb9887de.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="797" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV4o4xjYcDRiytXds2KKSWYIZNec7XDqTR-VYeYeAf9NRAxgOXsV8lGaKV45Aw_dbVO92z21Us6Ac4sNEJ3dvbOipmEyeQHb7F2wGHnqRv147ZN8HsfL4eraLa948lFQpiUa7yYg/s1600/ad7d53ab-4222-465e-87b3-c369cb9887de.jpg" /></span></a></div>
<span face=""open sans" , sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; font-size: 14px; text-align: justify;"><br /></span>
<span style="font-family: trebuchet;"><span face=""open sans" , sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; text-align: justify;">Você já se perguntou por que tanta gente é louca por esportes? Que sentimento é esse que faz as pessoas dedicarem tanto tempo, energia e paixão a futebol, luta, dança, natação, corrida ou qualquer modalidade de sua preferência? É pelo prazer de vencer? Pelo trófeu, pela medalha, pelo pódium? Para alguns, sim. Para outros, é pelo prazer de vencer a si mesmo a cada treino e a cada competição. Nesses outros, eu me enquadro.</span><br />
<br />
</span><div class="field field-name-body field-type-text-with-summary field-label-hidden" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; text-align: justify;">
<div class="field-items" style="box-sizing: border-box;">
<div class="field-item even" style="box-sizing: border-box;">
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 15px;"><span style="font-family: trebuchet;">
Sempre gostei de atividades físicas e esportes em geral. Joguei futebol, fui ginasta, dançarina, nadadora, patinadora. Nos últimos anos, incluí novas modalidades esportivas na minha vida. A tal da musculação que tanta gente detesta, virou parte da rotina. Pilates, spinning, corrida e circuito funcional, também. A tal da endorfina virou minha melhor amiga. Ser <i>gymaholic</i> virou estilo de vida. Muitos me questionam e se questionam por que tanto. Porque “me faz bem” parece nunca ser uma resposta convincente. Sendo assim, posso incluir um parágrafo a mais de justificativa.</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 15px;"><span style="font-family: trebuchet;">
Sou muito autocrítica. Me cobro demais. Portanto, nada mais natural do que ter como parte da minha vida atividades que façam com que eu exija cada vez mais de mim. É isso mesmo. Sempre gostei de competir comigo mesma. Quando olho no espelho, enxergo ao mesmo tempo minha maior aliada e minha pior inimiga. É ela que sempre quero vencer. Parece loucura, e talvez seja mesmo. Mas esporte para mim tem tudo a ver com a minha evolução como ser humano. Toda vez que pratico algum esporte, quero dar o meu melhor, provar que posso sempre mais, que eu suporto a dor, o cansaço, o calor. E tento usar essa régua pra todos os aspectos da minha vida. Quero dar o meu melhor em tudo que faço.</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 15px;"><span style="font-family: trebuchet;">
Sou movida a endorfina, foco, disciplina, perfeccionismo, suor, desafio e automotivação. Porque eu não canso de cansar. Porque a atividade física é um vício do qual não quero me curar.</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 15px;"><span style="font-family: trebuchet;">
Quando eu achava que não cabia mais nada na minha rotina, somo a ela o Muay Thai. E quando eu achava que não tinha mais nada para aprender na relação entre esporte e vida, me deparo com novos aprendizados. Aprendo que não é sobre acertar, é sobre errar até aprender. Não é sobre bater, é sobre saber apanhar sem cair. Não é sobre ser melhor que ninguém, é sobre ser melhor que você pode ser. Não é sobre lutar. É sobre(viver).</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 15px;"><span style="font-family: trebuchet;">
Porque a luta ensina pra vida e a vida ensina pra luta.</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 15px;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 15px;">
<span style="font-family: trebuchet;"><span style="background-color: transparent; color: #090909; text-align: center;">Coluna publicada em Negócio Feminino: </span><a href="https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/competindo-comigo-mesma.html" style="background-color: transparent; text-align: left;"><span>https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/competindo-comigo-mesma.html</span></a></span></div></div></div></div>Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-85934887382718805972020-03-26T18:46:00.004-03:002023-02-08T23:59:38.183-03:00Competente, independente e livre<div style="background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-v0xqnx98PiM/Xn0in3lwegI/AAAAAAAAySA/rAqCrsJJiWYStQqZD3PemR8MHdHChHanwCLcBGAsYHQ/s1600/WhatsApp%2BImage%2B2020-03-14%2Bat%2B14.57.14.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://1.bp.blogspot.com/-v0xqnx98PiM/Xn0in3lwegI/AAAAAAAAySA/rAqCrsJJiWYStQqZD3PemR8MHdHChHanwCLcBGAsYHQ/s1600/WhatsApp%2BImage%2B2020-03-14%2Bat%2B14.57.14.jpeg" /></a></div>
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span>
<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: trebuchet; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Se tem duas coisas que uma mulher deveria se preocupar em ser na vida, acima de tudo, ao meu ver, são elas: competente e independente. Mas por quê? Quando uma mulher é competente, ela consegue superar todos os obstáculos que a vida apresenta, mostra seu talento, conquista seu espaço e, portanto, ganha sua independência. E por que eu considero tão importante conquistar a independência? Porque quando uma mulher não depende financeiramente de ninguém, ela se torna livre. E livre, se livra de situações que não merece e não deve vivenciar. </span></div>
</div>
<div class="alright-video" id="alright-video-lv3m6c5l2" style="background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px auto; padding: 0px; position: absolute; right: 0px;">
<div id="alright-video-lv3m6c5l2_apn_expandable_15850100193547497" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; height: 0.1px; line-height: inherit; margin: 0px; overflow: auto hidden; padding: 0px; text-align: center; transition: all 0.001s ease 0s; vertical-align: baseline; visibility: hidden;">
<span style="font-family: trebuchet; font-size: small;"><iframe allowfullscreen="true" id="iframeVideoWrapper_1585010061653" mozallowfullscreen="true" src="about:blank" style="border-width: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; height: 480px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; width: 640px; z-index: 2147483647;" webkitallowfullscreen="true"></iframe></span></div>
</div>
<div id="sc_intxt_container" style="background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; height: 0px; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; position: relative; transition: all 0.5s ease 0s;">
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; height: 0px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; position: absolute; top: 0px; width: 700px;">
<div class="fixed_intext_init" id="smartIntext" style="border: 0px; bottom: -78.4375px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; height: 0px; left: 5px; line-height: inherit; margin: 0px; opacity: 0; overflow: hidden; padding: 0px; position: relative; transition: all 0.5s ease 0s; width: 350px; z-index: 1;">
</div>
<div class="sc_intxt_hided" id="sc_ava_companion" style="background-color: #f9f5f5; background-size: contain; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; height: 0px; left: 0px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; position: absolute; top: 0px; width: 700px;">
</div>
</div>
</div>
<div style="background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: trebuchet; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Uma mulher independente financeiramente, não precisa aceitar os abusos e agressões psicológicas e físicas de um marido ou namorado machista e violento, porque não tem como se sustentar sozinha. Uma mulher independente, não precisa dividir o apartamento com uma irmã chata, uma prima sem limites, uma amiga tóxica, uma colega folgada, ou qualquer pessoa cujo comportamento não combina com o seu porque precisa dividir as contas. Uma mulher independente, não precisa morar com uma família controladora, que vigia seus passos, que julga cada ação ou atitude sua, ou com uma família folgada e desrespeitosa, ou bagunceira e barulhenta, ou caótica e problemática, porque morando em família não paga luz, internet, aluguel, condomínio. Uma mulher independente, se assim o quiser, também não precisa dividir a casa com o companheiro por melhor que ele seja; nem com uma irmã, prima, amiga, colega com quem ela se dê bem; ou com uma família amorosa. Pode não dividir simplesmente porque deseja ter seu espaço, sua liberdade. De forma geral, uma mulher independente não precisa aceitar quaisquer situações desgastantes que lhe tirem o sono, a paz e a felicidade, porque ela consegue pagar as próprias contas.</span></div>
</div>
<div style="background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: trebuchet; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Claro que não sou ingênua a ponto de pensar que é apenas o dinheiro que conta na hora de decidir sair de situações que fazem mal ou anulam uma mulher. É preciso ter sua autoestima de volta, seu amor próprio acima do amor ao outro, e muitos outros fatores psicológicos. Mulheres com histórico de abuso e agressão tendem a se sentir merecedoras da situação que vivem. Creem que é a cruz que devem carregar, o carma, uma missão ou uma punição. Sair de uma situação como essa é muito mais difícil do que se imagina. </span></div>
</div>
<div style="background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: trebuchet; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Já evoluímos e estamos conseguindo falar e não calar diante de todos abusos que sofremos diariamente nas ruas, no trabalho. Mas muitas ainda carregam aquele silêncio de uma vida inteira por abusos e assédios que sofreram dentro de casa, do pai, irmão, tio, avô, amigo da família. Aquele silêncio em nome da paz familiar, da harmonia de fachada.</span></div>
</div>
<div style="background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: trebuchet; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Por essas e outras reitero o quanto a independência é um passo importante. E talvez o primeiro passo que toda mulher, esteja ela sofrendo ou não, devesse dar. Quando você conquista sua independência, talvez não toda, mas parte da sua autoestima é recuperada. Você já não se sente uma mulher sem valor, utilidade. Você entende que é uma peça importante no seu trabalho, na sociedade. Com seu trabalho, você consegue ter sua casa e seu dinheiro para o essencial e o supérfluo. Para de aceitar continuar vivendo numa situação desgastante porque precisa do dinheiro e do teto de outra pessoa. Tem uma frase que gosto muito que diz: "você não pode se curar no ambiente que a adoeceu". Aí, quando você é dona de si, você para de pedir desculpas por algo que não é culpada, você não acha que mereceu ser xingada, agredida, você não aceita desrespeito calada, você não tolera falta de noção, você não permite que se intrometam em sua vida, você decide sua vida, você vive do seu jeito. </span></div>
</div>
<div style="background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: trebuchet; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Preciso ser realista e contar para você que, após conquistar sua independência, você precisa se dedicar ainda mais para mostrar que merece o espaço que conquistou. Infelizmente, ainda hoje você precisa fazer esforço dobrado para mostrar sua competência. Vai ser mais difícil do que seria para um homem que segue o mesmo caminho, mas vai valer a pena. Ou seja, você precisa ser foda! </span></div>
</div>
<div style="background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: trebuchet; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Seja foda para não ficar num emprego que explora, no qual você faz horas extras todos os dias, no qual você não é elogiada ou reconhecida como deveria, no qual seus dez acertos se anulam quando você comete um erro. Seja foda para não aceitar um chefe assediador e um colega tarado. Seja foda para sair de um lugar que adoece e ir para um emprego que merece.</span></div>
</div>
<div style="background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: trebuchet; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">É, gurias, é foda ser uma mulher foda. É preciso muita determinação e força de vontade para conquistar seu espaço e mantê-lo. E vai ser foda conquistar seu lugar ao sol e ter que conciliar com as tarefas domésticas, com os cuidados com os pais doentes, o filho pequeno, o cachorro, os problemas de família. E aí, quando você acha que não tem mais energia e disposição, você ainda quer ter um tempo para cuidar de si, para ir para academia ou qualquer outra atividade que te faça bem. </span></div>
</div>
<div style="background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: trebuchet; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Nesse ponto, vale ressaltar que apesar de toda luta feminista para mostrar o nosso valor além do corpo, ainda estamos aprisionadas na busca do padrão de beleza, mesmo que menos, se considerarmos alguns anos atrás. Mas não vamos mentir para nós mesmas. Ainda vivemos numa sociedade que idolatra mais bundas do que cabeças. Mais peitos do que corações. Mais músculos do que neurônios. Não basta ser inteligente, competente, independente, tem que saber rebolar como a Anitta e aprender todos os novos requebrados. Tem que manter a cintura fininha, a bunda empinada e a coxa grossa. Mas não desanime. Se mantenha fiel aos seus valores. Seja competente, independente e livre justamente para não se sujeitar a situações onde seu corpo seja o que conquista, o que apaixona, o que prende. E vá se cuidar, sim, se assim o desejar, mas porque te faz bem, porque é tua saúde, tua autoestima, teu bem-estar. Vá para a academia, para o salão, meditação ou simplesmente vá ler um bom livro ou caminhar ao ar livre. É o seu momento longe de todas as suas responsabilidades diárias.</span></div>
</div>
<div style="background-color: #fafafa; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #404040; font-stretch: inherit; letter-spacing: -0.054px; line-height: inherit; margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: trebuchet; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Ser mulher é matar um leão por dia. Então, se fortaleça. Se ame. Se coloque em primeiro lugar. Se garanta. Não deixe que nada e nem ninguém faça o que você não faria a você mesma. Seja sua melhor amiga. Sua alma gêmea. Seja sua. Por isso, mulheres, estudem, trabalhem, lutem, conquistem seu espaço na empresa, em casa, na sociedade.</span></div>
</div>
<span style="font-family: trebuchet;"><br />
<span><span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif">Artigo publicado em Coletiva.net: </span><a href="https://coletiva.net/artigos-home/competente-independente-e-livre,351879.jhtml"><span>https://coletiva.net/artigos-home/competente-independente-e-livre,351879.jhtml</span></a></span></span>Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-25970746767901776032019-07-24T18:47:00.003-03:002023-02-08T23:59:56.756-03:00Amizade sem deadline<a href="https://1.bp.blogspot.com/-ZEO2AgoEWHg/XTjRWYUtPAI/AAAAAAAAhXo/9i8JTxORHRcAQwRNjUu0VwxZVP54yYoxgCLcBGAs/s1600/35519495_10204615594787923_6430603336843526144_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="563" data-original-width="960" src="https://1.bp.blogspot.com/-ZEO2AgoEWHg/XTjRWYUtPAI/AAAAAAAAhXo/9i8JTxORHRcAQwRNjUu0VwxZVP54yYoxgCLcBGAs/s1600/35519495_10204615594787923_6430603336843526144_n.jpg" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif">A pauta de hoje é: nossa história. Para começar, a gente nem sabe ao certo a idade com a qual nos conhecemos. Mas pelas nossas contas (de pessoas de Humanas, cuidado!), foi lá pelos 15 anos. Quanto ao lugar, também temos dúvidas. Foi na praia na qual crescemos (Capão Novo) ou nos colégios em que estudamos (Americano e IPA), ou nos dois ao mesmo tempo?</span><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">O quê? Quem? Quando? Como? Onde? Por quê? Nosso lead é meio incompleto. Faltam algumas informações que a memória apagou, mas o principal, a gente sabe: O quê? A história de uma amizade como poucas. Quem? Eu e ele. Quando? Não importa. Onde? Tanto faz. Por quê? Porque a gente se entende, se respeita, se admira e torce um pelo outro. Porque era pra ser.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">Sempre fomos muito comunicativos, daqueles que falam com todo mundo, de todas as turmas e todas as tribos. Tanto é que nos nossos colégios, que apesar de serem da mesma rede, na época tinham uma rivalidade, a gente fazia questão de ignorar isso, afinal, ele era IPA e eu, Americano. Na praia, a gente nem era do mesmo condomínio e nem da mesma turma principal (a gente pertencia a várias turmas ao mesmo tempo), mas, se preciso, a gente juntava todo mundo e era isso. A gente já era da Comunicação quando adolescentes e nem sabia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">Eis que a gente cresce, escolhe justamente a mesma profissão, e se encontra no mesmo primeiro estágio sem querer. Não existia melhor jeito de começar a vida profissional: um ao lado do outro. E foi aí que a gente se conheceu, de novo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">Aqueles adolescentes comunicativos, viciados em praia e esportes, festeiros (que inclusive era o apelido do Rapha), amigos de todo mundo, viraram adultos que preservavam os mesmos vícios bons da adolescência, mas que já tinham amadurecido e estavam se tornando profissionais naquilo que faziam tão bem de forma amadora. Nossas manhãs de trabalho eram de aprendizado contínuo e de muita diversão. Que dias deliciosos aqueles, abastecidos de pão de queijo e notícias quentinhas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">Depois do nosso primeiro estágio, cada um trilhou um lado da comunicação. O Rapha foi para o lado dos veículos e eu para o empresarial. E um sempre acompanhou o caminho profissional que o outro trilhou, torcendo e se orgulhando mutuamente. Concorrência entre a gente, jamais. Apenas admiração. Ele mudou de país, eu também. E mesmo assim, nosso laço nunca se desfez, só se fortaleceu. Ele voltou, eu também. Eu fiz do Rio e Janeiro meu destino anual e ele, sua nova casa. E ele fez de Porto Alegre o destino anual e eu, de volta pra casa. Férias? Era a oportunidade de nos visitarmos. Não importava onde estivéssemos, um sempre deu um jeito de ir atrás do outro. E é assim, desde a nossa adolescência. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">E agora, que estamos chegando à maioridade dessa amizade, com quase 18 anos, ela está ainda mais madura. Hoje, mais que simples amigos, somos melhores amigos. Somos irmãos. Falamos todos os dias. É áudio, texto, vídeo, ligação. É Comunicação na veia. É amor ao Jornalismo e amor um pelo outro. E o nosso deadline? Ah, isso nunca vai ter.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">Já rimos e seguimos rindo muito. Já choramos juntos. Já fizemos as duas coisas ao mesmo tempo. E assim seguimos. E a nossa sintonia é tanta, que enquanto termino de editar esse texto (que ele revisou antes), ele me chama no Whats. Então, me despeço por aqui, porque se tem uma coisa que ele me ensinou, é que amigos como ele, a gente não deixa para depois. Ficamos por aqui, e até a próxima.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<span style="font-family: trebuchet;"><span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif">Artigo publicado em Coletiva.net: </span><span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif"><span><a href="https://coletiva.net/artigos-home/amizade-sem-deadline,307791.jhtml">https://coletiva.net/artigos-home/amizade-sem-deadline,307791.jhtml</a></span></span></span>Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-45590614112728429362019-07-18T19:23:00.005-03:002023-02-09T00:01:40.377-03:00Detox emocional<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhfG_-pvkjQK340a7H3wjs7DNeFwLTg3_g58rCTrmqS9f0DnWVT79XxhckTXbyGsis7mxkTjUE5PLN2YiMDdAqeUACVCfvoBnhCtTTgQlbliygFaccG5wj9cL1p61D49u5sHFMc_vrTrnnbIoUrZYW_aEPwnhSRpMnr8lnj82rThZGAjrypSi0=s1472" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1472" data-original-width="828" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhfG_-pvkjQK340a7H3wjs7DNeFwLTg3_g58rCTrmqS9f0DnWVT79XxhckTXbyGsis7mxkTjUE5PLN2YiMDdAqeUACVCfvoBnhCtTTgQlbliygFaccG5wj9cL1p61D49u5sHFMc_vrTrnnbIoUrZYW_aEPwnhSRpMnr8lnj82rThZGAjrypSi0=s16000" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">Desde o segundo semestre de 2018, venho passando por um período de reavaliação da minha vida pessoal, em especial no que se refere aos meus relacionamentos, com amigos, familiares, colegas, etc. Passei a me observar mais e ficar atenta a tudo aquilo que não me fazia bem nesse quesito. Para começar, é importante que vocês saibam que sempre fui aquela pessoa cheia de amigos, que se dava bem com todo mundo, e que fazia de tudo para agradar a todos. Deve ser por isso mesmo que sempre estive rodeada de amigos. Quem não quer por perto alguém que faz todas as suas vontades, né? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">Acontece que para ser assim, eu acabava não dizendo ‘não’ para nada e para ninguém. Na verdade, dizia ‘nãos’, mas só para mim mesma. Consequência disso: ouvi opiniões que não pedi, fui a lugares que não queria ir, fiz coisas que não queria fazer, me estressei quando eu só queria relaxar, e por aí vai. Tudo isso porque eu não queria ser desagradável e dizer que não perguntei, não queria, não gostava, não concordava. Os outros que passassem por chatos, mas não eu. Resumo: vencedora do troféu do ano de maior engolidora de sapos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">Então, nessa onda de reavaliação das minhas relações, decidi que era hora de fazer um detox emocional – pelo menos é assim que eu chamo este meu momento. Basicamente, em um detox normal, tudo que você precisa fazer é se afastar das gorduras, frituras e de alimentos que têm glúten e lactose porque são de difícil digestão. Na vida emocional, não muda muito: afaste-se das pessoas que são gorduras, frituras e de difícil digestão. Assim sendo, da mesma forma que reavaliei minha alimentação em 2018, resolvi reavaliar minhas relações e minha maneira de me relacionar. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif">Nesse meu período, passei a identificar “alimentos” que não saciavam, e só engordavam. Me dei conta de que haviam pessoas que se aproximavam de mim só quando eu tinha algo que elas queriam para oferecer. É folgado que chama? Ou sanguessuga? Eu costumava chamar de amigos. Quando esses “amigos” conseguiam resolver de outra forma, ou com outras pessoas suas necessidades, eu já não era mais necessária. E aí, depois que eles sugavam toda minha energia, iam embora sem repô-la, afinal, quem ficava com as contas para pagar, a louça para lavar, a cama para arrumar, o sono e a privacidade perdidos, era eu.</span><br />
<span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">Outro ponto que identifiquei foi que eu odeio, com todas as minhas forças, que me deem opiniões que não pedi. E mesmo com esse ódio todo, sei que tenho imã para isso. Não sei onde foi que errei, quando foi que dei abertura, e nem sei como reverter o quadro. E aí são opiniões sobre minha casa, minhas roupas, meu cabelo, meu estilo de vida, meu jeito, meus hobbies, minhas escolhas, minhas decisões. Meu Deus, já cansei só de lembrar. Mas se eu mudar todas as características que me tornam quem eu sou para agradar opiniões alheias, acho que terei uma crise de personalidade. Sugiro então que, caso minhas características incomodem, que em vez de tentarem me mudar, mudem de amigo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">Enfim, como eu disse, não sei quando foi que dei liberdade para opinarem tanto na minha vida e invadirem tanto meu espaço. Só sei que preciso que isso pare antes que acabe comigo, porque não cabem mais sapos no meu estômago. Alguém aí pode me ajudar? Tá, agora sim eu tô pedindo uma opinião. Agora, sim, sua opinião foi solicitada, pode dar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">Talvez eu não seja mais aquela pessoa cheia de amigos do começo desse texto. Talvez hoje eu esteja mais preocupada em me agradar do que agradar aos outros. Talvez eu já não seja mais a mesma pessoa como um todo. E quer saber, acho que prefiro essa nova versão de mim. Sem energias pesadas, sem “amigos” de ocasião, com menos quantidade e mais qualidade, com mais eu e menos outros. Talvez, seja hora de dizer mais “nãos” para os outros e “sims” para mim.</span></div>
Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-79868035149159123002019-07-13T12:03:00.004-03:002023-02-09T00:02:23.257-03:00Por que sua vida daria um filme?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjdyvgxjaXMl53SaWl5YqdV66whtwBJAc_CHROXEYoFDPF9Jde4bpZISzUOLZQ0T3f2O9z2wSm2nS5xWbaOebAd6hdMLgZd1ITIm9991EP-RfgLr6Gxp_4noWVsLp6HrP6NNZgn546qN7B9X9ZjeQdtayW2hAmax-Md_MrmQYqK1Iab-cOz7i8=s1551" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1264" data-original-width="1551" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjdyvgxjaXMl53SaWl5YqdV66whtwBJAc_CHROXEYoFDPF9Jde4bpZISzUOLZQ0T3f2O9z2wSm2nS5xWbaOebAd6hdMLgZd1ITIm9991EP-RfgLr6Gxp_4noWVsLp6HrP6NNZgn546qN7B9X9ZjeQdtayW2hAmax-Md_MrmQYqK1Iab-cOz7i8=s16000" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="color: #333333;">Eu tinha todos os motivos do mundo para não publicar minha coluna esta semana. Todo o prazo que tive para escrevê-la (antes de hoje) não foi o suficiente para eu conseguir digitar estas linhas. E juro que não estou exagerando. Mas eu não seria a mulher que me orgulho de ser - na maioria das vezes - se eu não entregasse este texto, mesmo que aos 45min do 2º tempo. Para mim, compromisso firmado é compromisso cumprido. Então, percebi que a experiência que quase me impediu de escrever tem muito a ver com mulheres que trabalham e se viram em mil.</span><br />
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="color: #333333;"><br /></span>
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="color: #333333;">Bom, o que vivi, e estou vivendo ainda, é um momento de caos profissional e pessoal, e certamente daria um filme (ou seria uma novela do Manoel Carlos?). Trabalho e família combinaram de precisar mais de mim do que o normal e ao mesmo tempo. Devem estar me testando. Nossa, como estou positiva! Enfim, tenho certeza que isso já deve ter acontecido com você aí também. Resumindo, estou passando por um <b><i>tratamento de choque</i></b> logo na semana que minha psicóloga cancelou minha 1h <i><b>no divã</b></i>. A desordem é tanta que posso citar coisas rotineiras das quais não dei conta. Não respondi mensagens de amigos por nenhum canal - por mais que tenha lido -, não fiz as unhas, não fui à academia, não dei conta dos meus freelas, não comi direito, não dormi direito, mal lembro de ter visto meu namorado - por mais que ele tenha dormido praticamente todos os dias comigo -, não tive tempo de ler nenhuma página do livro da vez e nem lembro de ter me olhado no espelho.</span><br />
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="color: #333333;"><br /></span>
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="color: #333333;">Tudo isso porque optei por honrar meus deveres mais urgentes. Apoiei - e estou apoiando - meus familiares em seus problemas emocionais e de saúde (isso inclui assumir responsabilidades que não eram minhas temporariamente e precisar de 48h em um dia de 24h); estive ao lado do meu avô nos dois dias que antecederam seu falecimento e na sua despedida; atendi – e estou atendendo - meus clientes com a mesma atenção e dedicação de sempre; fiz – e estou fazendo - horas extras; e por aí vai. O que parecia uma <b>missão impossível</b>, sem ter outra escolha, virou <b>o dia depois de amanhã</b>. E sabe por que fiz e faço tudo isso? Pelos mesmos motivos que você também faz. Primeiro, porque vivemos em um mundo <b><i>onde os fracos não têm vez</i></b>. Segundo, porque não viemos a esse mundo para ficar <b><i>à espera de um milagre</i></b>. E, terceiro, porque devemos ter um <i><b>coração valente</b></i>.</span><br />
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="color: #333333;"><br /></span>
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="color: #333333;">Pois é, diariamente, nós, mulheres, provamos ao mundo e a nós mesmas porque estamos conquistando nosso espaço em todas as áreas. Encaramos os imprevistos da vida como desafios e saímos deles com novos aprendizados e fortalecidas. Nada de ser uma<i><b> mulher invisível</b></i>, certo? Então, quando você tiver tempo de se olhar no espelho, pense: É, sou uma <b><i>menina de ouro</i></b>! No fim das contas, mesmo com nossa realidade enlouquecedora, todas estamos <b><i>à procura da felicidade</i></b> profissional e pessoal. Todas queremos que nossa vida seja um filme, mas um filme que tenha uma lição de vida ao final.</span><br />
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="color: #333333;"><br /></span>
<span><span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="color: #333333;">Coluna publicada Negócio Feminino: </span><span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="color: #333333;"><a href="https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/que-sua-vida-daria-filme.html">https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/que-sua-vida-daria-filme.html</a></span></span></span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; margin-bottom: 15px; text-align: left;">
</div>
Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-41906415589304424742015-04-20T16:28:00.011-03:002023-02-09T00:04:03.249-03:00Quando você ama sua profissão, mas ela não te ama<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgYuymsjdnTsmPIuUcMgDQ2LkVfRrbDF85oGWZ2ZHSGeq_B2HivOzFhHGz26boAQrnoXbQGIev0PiEhaJH-sXPyS4vM_L7k9GqGWwNGXHxQmClhaTSjJnw3sfwKUCamoUUMtUkdLcRQo7J8gCnp90821FKc__YcIeWgSgotCyDZbqaFpbgkGiE=s5184" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3456" data-original-width="5184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgYuymsjdnTsmPIuUcMgDQ2LkVfRrbDF85oGWZ2ZHSGeq_B2HivOzFhHGz26boAQrnoXbQGIev0PiEhaJH-sXPyS4vM_L7k9GqGWwNGXHxQmClhaTSjJnw3sfwKUCamoUUMtUkdLcRQo7J8gCnp90821FKc__YcIeWgSgotCyDZbqaFpbgkGiE=s16000" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><span style="font-family: trebuchet;">
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif">A frase do título resume bem a relação de amor não correspondido de muitas mulheres com suas profissões. Em especial daquelas que ignoraram os conselhos de parentes para cursarem Direito ou Medicina e seguiram o tortuoso caminho daqueles que defendem o ideal de trabalhar por prazer. O problema todo é quando o prazer no trabalho não ajuda a conquistar o prazer fora dele. Sorte das advogadas e médicas que além de fazerem uma boa escolha financeira ainda amam o que fazem.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">Em nome do amor à profissão, muitas vezes as mulheres têm que abdicar de outros amores que podem afetar o limite orçamentário mensal. Aquela viagem internacional nas férias (ou até mesmo uma interestadual), aquele sapato lindo (que infelizmente é lançamento), o cinema no fim de semana (ainda mais sem desconto para estudante), o curso de dança, a aula de pilates, e os produtos mais gostosos (e caros) do supermercado como Nutella, são bons exemplos de coisas que amenizam o gosto amargo da rotina e seus imprevistos desagradáveis, mas que estão fora de cogitação. Um sapato novo pode representar futilidade para algumas (que podem não ser fúteis com sapatos, mas são capazes de pagar R$ 500 por um show de rock...atenção, mulheres, tudo é relativo!), mas para outras é uma injeção de autoestima necessária para enfrentar a vida. Pois bem, quando você está prestes a cair em tentação, uma voz interior diz: “Terra chamando...”, ou seria: “cartão de crédito gritando!”. Então você volta a si e substitui a viagem internacional pelo passeio pelo litoral gaúcho, o sapato lindo por uma blusinha com tarja amarela de promoção, o cinema por um filme no You Tube, o curso, a aula e a Nutella por.... nada (porque até dieta é cara).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">Afora esses deleites consumistas, as mulheres mal pagas do mercado também acabam abdicando de investimentos. Aquela pós-graduação na sua área (porque você é cabeça-dura e insiste em investir ainda mais no seu curso mesmo quando ele ainda não lhe trouxe retorno financeiro) não cabe no bolso. E aí, você, que já não vê perspectiva de crescimento profissional, vê menos ainda, afinal, não tem condições financeiras de investir em seu aprimoramento. E que tal aqueles dilemas: faço pós ou pago o carro? Vou estudar no exterior ou dou entrada no apê? Tenho um filho ou espero me estabilizar? A resposta é quase sempre: “nenhum deles, no máximo um filho de quatro patas, como um gatinho”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">Infelizmente essa é a realidade de muitas mulheres hoje em dia. Elas conquistaram seu espaço no mercado de trabalho, mas não conseguem impulsionar suas carreiras e ganham pouco para consolidar seus planos e saciar seus desejos. É duro admitir, mas nós ainda estamos longe da igualdade salarial com os homens, por mais que tenhamos exemplos de grandes empresárias e até uma presidenta no Brasil. Isso é a minoria. E aí, o que acontece? O diploma de graduação fica pendurado na parede de casa e muitas mudam de área em busca de remunerações mais justas. Já vi designer virar promoter, jornalista virar confeiteira, psicóloga virar auxiliar administrativo, farmacêutica virar vendedora, administradora virar corretora de imóveis, publicitária virar professora de inglês e RP virar garçonete.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;">Pesquisas apontam as mulheres como melhores líderes, ótimas funcionárias e com melhor capacidade de comunicação. Se as mulheres são tão boas, por que ainda trabalham mais, trazem mais resultados e ganham menos que os homens? Enquanto esperamos o mercado se dar conta do nosso valor, que tal começarmos a fomentar uma reflexão coletiva? Você, educadora física, enfermeira, veterinária, sabe o quanto vale? Você sabe onde quer chegar? Até onde vai sua ambição? Será que você está pronta para dizer “não” quando lhe oferecerem uma remuneração abaixo do que você merece? Afinal, até quando as mulheres vão ficar sem negociar sua carreira? Está na hora de amar e ser amada!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<span style="font-family: trebuchet;">Coluna publicada no site <a href="http://www.negociofeminino.com.br/noticias/quando-voce-ama-sua-profissao-mas-ela-nao-te-ama.html">Negócio Feminino</a></span>Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-25125716640250605592015-03-21T20:34:00.032-03:002023-02-09T00:04:20.774-03:00Dona de casa? Dona do seu nariz? Dona do tempo!<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjy9NeAGnIOimawN4msZVIxw5PteR9b5nPF9OJ4ldr3vtbWYaFM7PZMMWTliCbS791JQOyVhIDhfB2Hu5uaBBrr7yrzAHboqDuVzlwjVTGrrp5znldysv8avX8WFH3zqEKNja1hqIZ-KtbE59C4fG-hGGpeweUp-I03oGYFc-H8CxB89RbeRpk=s1600" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjy9NeAGnIOimawN4msZVIxw5PteR9b5nPF9OJ4ldr3vtbWYaFM7PZMMWTliCbS791JQOyVhIDhfB2Hu5uaBBrr7yrzAHboqDuVzlwjVTGrrp5znldysv8avX8WFH3zqEKNja1hqIZ-KtbE59C4fG-hGGpeweUp-I03oGYFc-H8CxB89RbeRpk=s16000" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><span face=""trebuchet ms" , sans-serif"><div class="MsoNormal"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet;">Me sinto um pouco frustrada por
não ser capaz de fazer mais que arroz, bife, massa, rechear pastelão pronto e
seguir algumas receitas. Gostaria de ter o dom de chefs de cozinha e fazer
pratos lindos, exóticos e deliciosos. Até saber cozinhar como uma boa dona de
casa já me servia. Isso porque amo comer. E comer bem, no caso. O problema é
que passo longe de ter este talento. Em contraposição, quando me dá a louca e
cozinho, lamento a cada louça que preciso lavar depois. Fico pensando coisas do
tipo: eu poderia estar lendo um livro, escrevendo, assistindo um filme, tirando
um cochilo e, é claro, colocando o trabalho em dia. Bom, esta introdução
simples é para concluir, de antemão, o óbvio do quanto é duro ser dona de casa.
Ser do lar, muitas vezes, significa abrir mão de ser dona da sua carreira para
cuidar da comida da família e de todas as outras demandas que um lar exige.</span></div><span style="font-family: trebuchet;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: trebuchet;"><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">Dou mais exemplos </span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif">da minha inaptidão doméstica e conveniência.</span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif"> Todo dia de manhã, quando saio para o
trabalho, nem cogito arrumar a cama. Raciocínio lógico: para que arrumar se vou
bagunçar na volta? Seguindo a mesma teoria, a toalha de mesa da janta não
precisa ser retirada, já que pela manhã preciso colocá-la de novo para tomar
café. Afora a lógica, todos sabemos que é muito mais prazeroso chegar em casa ou
acordar com tudo nos seus devidos lugares. Cama feita, mesa com aquele vasinho
de flores, pia sem louças sujas, cheirinho no ar de casa recém-limpa. Lembro de
uma vez que minha mãe viajou e me deixou sozinha em casa. Caramba, perdi o fim
de semana inteiro passando aspirador, arrumando camas, lavando louças, organizando
e tirando o pó. E aí me dei conta do
quanto o trabalho da mãe era cansativo e, pior ainda, porque mesmo ela tendo
dedicado o dia todo à limpeza e manutenção da casa, à noite chegavam marido e
filhos e bagunçavam tudo sem dó nem piedade. Hoje penso que minha mãe é louca
por não mandar todo mundo longe, não gritar com cada um que deixa um copo fora
do lugar e por aí vai.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: trebuchet;">Se ser apenas dona de casa já é
uma tarefa e tanto, imaginem quem tem que trabalhar o dia todo, cuidar da casa
e, em casos mais complexos, do filho, do cachorro e, quiçá, dos pais? Os
tempos atuais tornaram a mulher dona do seu nariz. Hoje ela é empreendedora,
empresária, funcionária e dá seu máximo. Acorda cedinho para trabalhar e só
volta à rotina pessoal à noitinha, quando o que menos faz é cuidar de si.
Conquistou o tão quisto espaço no mercado de trabalho e a tão sonhada
igualdade, muitas vezes em cargos de chefia e extrema responsabilidade e
sobrecarga. Com isso, ganhou muito – não tanto em valorização salarial, mas em
reconhecimento -, mas perdeu também. Perdeu aquele tempinho de descansar depois
do almoço e cochilar no sofá antes de voltar para o batente, de ser mais
presente na rotina escolar dos filhos, de fazer uma jantinha romântica para o
marido, de fazer as compras no super com calma e disposição, de cuidar de si.
Ela está trabalhando mais e vivendo menos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: trebuchet;"><span>No fim das contas, eu poderia
começar este texto ao contrário do que comecei. Poderia dizer que é duro ser
mulher de negócios. E que, enquanto donas de casa são frustradas por não terem
dado prosseguimento aos estudos e construído uma carreira, mulheres que
trabalham se frustram por não dedicar mais tempo à família e a si mesmas. E aí,
muitas vezes, essas mulheres de negócios se pegam pensando no quanto seria bom
se ainda lhes restasse um tempinho para serem um pouco mais donas de casa e
voltar a cozinhar como suas avós. E não apenas para alimentar o marido e os
filhos, mas também pelo prazer de cozinhar como hobby (ok, nada de ser chef),
em um cenário atual onde muitas mulheres só têm como hobby descansar. </span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><span>Coluna publicada em </span><a href="http://www.negociofeminino.com.br/colunistas/dona-casa-dona-seu-nariz-dona-tempo.html" target="_blank">Negócio Feminino</a></span></div>
Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-15904022071874650682014-10-22T23:00:00.006-02:002022-01-07T10:38:35.747-03:00Pílulas de Reflexão<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif"><span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="color: #333333;"><b>Pensamentos que surgem e que, pra não perdê-los, transformo em frases</b></span></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-DNQn_MllYn8/VEhSod1_GfI/AAAAAAAAF3w/c4y4S_zAFWQ/s1600/Capture%2Bd%E2%80%99%C3%A9cran%2B2012-11-03%2B%C3%A0%2B16.08.06.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-DNQn_MllYn8/VEhSod1_GfI/AAAAAAAAF3w/c4y4S_zAFWQ/s1600/Capture%2Bd%E2%80%99%C3%A9cran%2B2012-11-03%2B%C3%A0%2B16.08.06.png" /></a></div>
<div style="border-image: none 100% / 1 / 0 stretch;">
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-family: trebuchet;">"Só há uma coisa mais devastadora do que viver do passado: viver idealizando um futuro igual ao que se viveu no passado. O passado já passou, o presente é um presente e o amanhã, deixa pra amanhã."<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></span></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: trebuchet;"><span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif">"Há quem prefira voltar pelo mesmo caminho rumo àquele local mais seguro. Eu prefiro um novo caminho rumo ao desconhecido pra me surpreender."</span><br />
<span><br /></span></span></div>
<span style="font-family: trebuchet;"><span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif">"Não me peça pra lembrar de tudo que já esqueci. Se você demorou pra saber o que sentia, eu sinto muito. Não quero ter que esquecer de novo".</span><br />
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
</span><div style="text-align: left;">
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-family: trebuchet;">"Coragem mesmo é não insistir, coragem mesmo é desistir e procurar um novo caminho a seguir."</span></div>
<!--Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F-DNQn_MllYn8%2FVEhSod1_GfI%2FAAAAAAAAF3w%2Fc4y4S_zAFWQ%2Fs1600%2FCapture%252Bd%25E2%2580%2599%25C3%25A9cran%252B2012-11-03%252B%25C3%25A0%252B16.08.06.png&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://3.bp.blogspot.com/-DNQn_MllYn8/VEhSod1_GfI/AAAAAAAAF3w/c4y4S_zAFWQ/s1600/Capture%2Bd%E2%80%99%C3%A9cran%2B2012-11-03%2B%C3%A0%2B16.08.06.png"-->Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19888657.post-31646273786123095192013-12-09T16:38:00.002-02:002022-01-07T10:42:52.287-03:00Pílulas de Reflexão<div style="text-align: justify;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-g-Njm7xyIyk/UqYMKQYK_WI/AAAAAAAAFiA/0itzUBcnDyo/s1600/Escute+o+sil%25C3%25AAncio.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-g-Njm7xyIyk/UqYMKQYK_WI/AAAAAAAAFiA/0itzUBcnDyo/s1600/Escute+o+sil%25C3%25AAncio.jpg" /></a><br />
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; font-size: small;"><br /></span><br />
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; font-size: small;"><br /></span>
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; font-size: small;"><br /></span>
<span face=""helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; font-size: small;"><br /></span>
<br />
<br />
<b><br /></b>
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif" style="color: #333333;"><b>Pensa<span style="font-family: trebuchet;">mentos que surgem e que, pra não perdê-los, transformo em frases</span></b></span><span style="font-family: trebuchet;"><br />
<span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif"><span face="helvetica neue, arial, helvetica, sans-serif" style="color: #333333;"><br /></span>
<span face=""helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif" style="color: #333333;">"O problema não está com as pessoas que não aceitam o NÃO, e sim com as pessoas que não aceitam o SIM."</span></span><br />
<span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif"><span face="helvetica neue, arial, helvetica, sans-serif" style="color: #333333;"><br /></span>
<span face=""helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif" style="color: #333333;">"Quando eu ficar em silêncio é porque desisti. Eu, ao contrário de muitos, acho que a desistência é a maior prova da minha coragem."</span></span><br />
<span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif"><span face="helvetica neue, arial, helvetica, sans-serif" style="color: #333333;"><br /></span>
<span face=""helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif" style="color: #333333;">"Geralmente as pessoas agem por impulso e se arrependem. Eu não. São as minhas decisões e ações impulsivas as mais certeiras e eficazes."</span></span><br />
<span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif"><br /></span>
<span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif" style="color: #333333;">"Tento esconder minhas ilusões e utopias, mas não sei se estou disposta a me autossabotar de novo em nome do comum e do superficial que me esvaziam."</span><br />
<span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif"><span face="helvetica neue, arial, helvetica, sans-serif" style="color: #333333;"><br /></span>
<span face=""helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif" style="color: #333333;">"Esperar, esperar, esperar... esperança vai se indo...."</span></span><br />
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<span face=""helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif" style="color: #333333;">"Ando com saudades de tudo aquilo que ainda não vivi."</span></span></span></div>
Tássia Jaegerhttp://www.blogger.com/profile/06706418999292795862noreply@blogger.com1