Eu tinha todos os motivos do mundo para não publicar minha coluna esta semana. Todo o prazo que tive para escrevê-la (antes de hoje) não foi o suficiente para eu conseguir digitar estas linhas. E juro que não estou exagerando. Mas eu não seria a mulher que me orgulho de ser - na maioria das vezes - se eu não entregasse este texto, mesmo que aos 45min do 2º tempo. Para mim, compromisso firmado é compromisso cumprido. Então, percebi que a experiência que quase me impediu de escrever tem muito a ver com mulheres que trabalham e se viram em mil.
Bom, o que vivi, e estou vivendo ainda, é um momento de caos profissional e pessoal, e certamente daria um filme (ou seria uma novela do Manoel Carlos?). Trabalho e família combinaram de precisar mais de mim do que o normal e ao mesmo tempo. Devem estar me testando. Nossa, como estou positiva! Enfim, tenho certeza que isso já deve ter acontecido com você aí também. Resumindo, estou passando por um tratamento de choque logo na semana que minha psicóloga cancelou minha 1h no divã. A desordem é tanta que posso citar coisas rotineiras das quais não dei conta. Não respondi mensagens de amigos por nenhum canal - por mais que tenha lido -, não fiz as unhas, não fui à academia, não dei conta dos meus freelas, não comi direito, não dormi direito, mal lembro de ter visto meu namorado - por mais que ele tenha dormido praticamente todos os dias comigo -, não tive tempo de ler nenhuma página do livro da vez e nem lembro de ter me olhado no espelho.
Tudo isso porque optei por honrar meus deveres mais urgentes. Apoiei - e estou apoiando - meus familiares em seus problemas emocionais e de saúde (isso inclui assumir responsabilidades que não eram minhas temporariamente e precisar de 48h em um dia de 24h); estive ao lado do meu avô nos dois dias que antecederam seu falecimento e na sua despedida; atendi – e estou atendendo - meus clientes com a mesma atenção e dedicação de sempre; fiz – e estou fazendo - horas extras; e por aí vai. O que parecia uma missão impossível, sem ter outra escolha, virou o dia depois de amanhã. E sabe por que fiz e faço tudo isso? Pelos mesmos motivos que você também faz. Primeiro, porque vivemos em um mundo onde os fracos não têm vez. Segundo, porque não viemos a esse mundo para ficar à espera de um milagre. E, terceiro, porque devemos ter um coração valente.
Pois é, diariamente, nós, mulheres, provamos ao mundo e a nós mesmas porque estamos conquistando nosso espaço em todas as áreas. Encaramos os imprevistos da vida como desafios e saímos deles com novos aprendizados e fortalecidas. Nada de ser uma mulher invisível, certo? Então, quando você tiver tempo de se olhar no espelho, pense: É, sou uma menina de ouro! No fim das contas, mesmo com nossa realidade enlouquecedora, todas estamos à procura da felicidade profissional e pessoal. Todas queremos que nossa vida seja um filme, mas um filme que tenha uma lição de vida ao final.
Coluna publicada Negócio Feminino: https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/que-sua-vida-daria-filme.html
Bom, o que vivi, e estou vivendo ainda, é um momento de caos profissional e pessoal, e certamente daria um filme (ou seria uma novela do Manoel Carlos?). Trabalho e família combinaram de precisar mais de mim do que o normal e ao mesmo tempo. Devem estar me testando. Nossa, como estou positiva! Enfim, tenho certeza que isso já deve ter acontecido com você aí também. Resumindo, estou passando por um tratamento de choque logo na semana que minha psicóloga cancelou minha 1h no divã. A desordem é tanta que posso citar coisas rotineiras das quais não dei conta. Não respondi mensagens de amigos por nenhum canal - por mais que tenha lido -, não fiz as unhas, não fui à academia, não dei conta dos meus freelas, não comi direito, não dormi direito, mal lembro de ter visto meu namorado - por mais que ele tenha dormido praticamente todos os dias comigo -, não tive tempo de ler nenhuma página do livro da vez e nem lembro de ter me olhado no espelho.
Tudo isso porque optei por honrar meus deveres mais urgentes. Apoiei - e estou apoiando - meus familiares em seus problemas emocionais e de saúde (isso inclui assumir responsabilidades que não eram minhas temporariamente e precisar de 48h em um dia de 24h); estive ao lado do meu avô nos dois dias que antecederam seu falecimento e na sua despedida; atendi – e estou atendendo - meus clientes com a mesma atenção e dedicação de sempre; fiz – e estou fazendo - horas extras; e por aí vai. O que parecia uma missão impossível, sem ter outra escolha, virou o dia depois de amanhã. E sabe por que fiz e faço tudo isso? Pelos mesmos motivos que você também faz. Primeiro, porque vivemos em um mundo onde os fracos não têm vez. Segundo, porque não viemos a esse mundo para ficar à espera de um milagre. E, terceiro, porque devemos ter um coração valente.
Pois é, diariamente, nós, mulheres, provamos ao mundo e a nós mesmas porque estamos conquistando nosso espaço em todas as áreas. Encaramos os imprevistos da vida como desafios e saímos deles com novos aprendizados e fortalecidas. Nada de ser uma mulher invisível, certo? Então, quando você tiver tempo de se olhar no espelho, pense: É, sou uma menina de ouro! No fim das contas, mesmo com nossa realidade enlouquecedora, todas estamos à procura da felicidade profissional e pessoal. Todas queremos que nossa vida seja um filme, mas um filme que tenha uma lição de vida ao final.
Coluna publicada Negócio Feminino: https://www.negociofeminino.com.br/colunistas/que-sua-vida-daria-filme.html
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